OFICIAL DA PM PROMOVIDO POR ATO DE BRAVURA
História do 1º Ten Brandão:
No dia 24 de Março de 2005, o 2º Tenente Yuri Bento BRANDÃO, encontrava-se na folga da escala de serviço e juntamente com sua esposa e filho estavam no bairro Estreito, na Capital, quando ele percebeu uma movimentação de populares. O proprietário de uma relojoaria estava no local e informou que sua loja havia sido assaltada, sendo que os dois assaltantes haviam corrido do estabelecimento, a pé.
No momento da conversa, um ônibus passou e o proprietário avistou os dois assaltantes em seu interior, apontando-os.
O Tenente Brandão então se identificou como policial militar e solicitou ao mesmo que entrasse em seu automóvel, para que acompanhassem o ônibus, uma vez que faria contato com a Central de Emergência 190, para que o mencionado veículo fosse abordado, e para que o cidadão pudesse identificar os assaltantes.
Enquanto o tenente tentava contato com a PM, os assaltantes saltaram do ônibus e foram em direção a um táxi, o tenente parou o carro, solicitou que a vítima apontasse os agentes, quando então fez a abordagem dos 2 assaltantes que estavam armados. O 1º dos assaltantes colocou as mãos na cabeça, porém o 2º empreendeu fuga dando a volta por trás do táxi, carregando uma sacola com o produto do crime.
No momento em que se aproximava, o assaltante retirou uma arma de sua cintura e passou a desferir vários disparos. O Tenente lançou-se ao solo e desferiu também vários disparos com sua arma particular.
Após a troca de tiros, o assaltante empreendeu fuga.O tenente Brandão passou a persegui-lo sendo que o assaltante largou a sacola no chão (que continha cerca de 36 relógios e era parte do produto do roubo). Não conseguindo mais correr, o oficial percebeu então que havia sido ferido na coxa direita (o tiro atravessou a perna). Retornou então ao local onde se encontrava sua esposa e filho, que foram conduzidos a residência.
O Tenente Brandão juntamente com outros policiais continuou as buscas pelo assaltante, não obtendo sucesso o oficial solicitou que o conduzissem ao hospital.
Com a certeza do dever cumprido, recebeu socorro médico, demonstrando assim, lealdade ao juramento que fez quando foi declarado Aspirante a Oficial, de dedicar-se inteiramente ao serviço policial militar, a manutenção da ordem pública e a segurança da comunidade mesmo com o risco da própria vida.