REUNIÃO DOS OFICIAIS DA POLÍCIA MILITAR E CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA
Com referência a reunião dos Oficiais realizada dia 10 Dez 2004 (sexta-feira) à noite no Clube dos Oficiais – Trindade, objetivando discutir impasse criado pelo Decreto Governamental que limitou o Estímulo Operacional para Oficiais, brevemente há que se relatar o seguinte:
A reunião onde conglomerou Oficiais de ambas as instituições Militares de Santa Catarina, sócios e não sócios da Associação – ACORS – atingindo o número de 533 (quinhentos e trinta e três), oriundos de todas as regiões do Estado, se fazendo representar quase a totalidade das OPMs e OBMs ( somente não se fizeram presentes os Oficiais de serviço os com compromisso inadiáveis).
O Comandante Geral da Polícia Militar Coronel PM Morelli se fez presente juntamente com o Sub Cmt Geral da PMSC (Cel PM Dagostin) e do Corpo de Bombeiros Militar (Cel BM Cláudio), onde se pronunciou na abertura da mesma (sendo aplaudido efusivamente por todos os presentes), relatando alguns acontecimentos, solicitando que, mais uma vez, os Oficiais lhe dêem um voto de confiança, continuando a trabalhar como sempre foi feito, pois com certeza a situação se resolverá em breve, retirando-se posteriormente, permitindo assim que os Oficiais prosseguissem com a reunião.
O Presidente da Associação (Ten Cel PM Marlon), o qual presidiu a reunião, usou da palavra, solicitando que todos, embora emocionados, se mantivessem na condição de Oficiais e que então se permanecessem serenos, para que do encontro resultassem medidas também serenas, porém determinadas, para que o impasse criado tivesse um encaminhamento adequado, o que realmente ocorreu.
Vários Oficiais, de todos os Postos, fizeram uso da palavra com equilíbrio, sendo todos após cada fala aplaudidos devido as colocações serem firmes e cercadas de sabedoria, o que sempre foi inerente a classe.
Após praticamente duas horas e meia de debates, concluiu-se em linhas gerais que a área Jurídica da Associação irá, já no início da próxima semana, protocolar no Tribunal de Justiça do Estado, Mandado de Segurança contra o citado Decreto, e que será também elaborado documento sobre os assuntos tratados o qual deverá entregue ao Exmo Sr Comandante Geral para que este faça chegar as mãos do Exmo Sr Governador do Estado, e ainda que o mesmo documento será encaminhado a todas as autoridade Políticas do Estado (Deputados Secretários, Prefeitos, Etc) para tomem conhecimento dos encaminhamentos e das propostas apresentadas pelo conjunto de Oficiais.
O que ficou evidente também é que o episódio serviu na realidade para acender a chama da união entre os Oficiais e que todos prestam apoio irrestrito aos Comandantes Gerais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, a quem cabe conduzir, a princípio as negociações com o Governo, pois os Oficiais ficaram indignados sentindo-se desrespeitados e estão completamente insatisfeitos principalmente com a forma de como a decisão governamental (Decreto) foi imposto, ou seja, sem qualquer participação dos Oficiais.
Finalmente ressaltou-se que o episódio serviu também para que os Oficiais passe a exigir, agora sim, a almejada equiparação com o Delegados de Polícia, promessa feita há muito e ainda não cumprida, e que caso nenhuma solução ao impasse seja dada, nova reunião haverá no dia 07 de janeiro de 2005 no mesmo local e que neste período nenhuma atitude isolada deve ser tomada, continuando todos exercendo as funções com normalidade sob orientação dos Comandantes Gerais, e ainda, que nenhuma retaliação, a quem quer que seja deve ser realizada.