Clipping dos dias 11 a 13 de junho

CLIPPING
11 a 13 de Junho 2011
 
MÍDIAS DE SANTA CATARINA
 
Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Visor
Assunto: Termo de compromisso da Fatma com Comando-Geral da PM
 
MEIO AMBIENTE
A Fatma assina, nos próximos dias, um termo de compromisso com o comando-geral da Polícia Militar para fortalecer as ações de fiscalização aos crimes ambientais em Santa Catarina. Tomara que não fique apenas na intenção…
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Veículo: A Notícia
Editoria: Política
Assunto: Ideli assume Secretaria de Relações Institucionais
 
Ideli assume Secretaria de Relações Institucionais e Luiz Sérgio vai para o Ministério da Pesca
Foi a segunda mudança no ministério da presidente Dilma
A presidente Dilma Rousseff decidiu nesta sexta-feira trocar a articulação política de seu governo e optou por uma solução caseira. A atual ministra da Pesca e Aquicultura, Ideli Salvatti (PT-SC), vai ocupar a Secretaria de Relações Institucionais. Já o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, foi designado para a Pesca e Aquicultura.
Foi a segunda mudança no ministério de Dilma. Na terça-feira, Antonio Palocci foi substituído na Casa Civil pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). A troca de Ideli por Luiz Sérgio foi confirmada há pouco pela assessoria de imprensa da Secretaria de Relações Institucionais.
A atuação de Luiz Sérgio já vinha sendo criticada no Congresso Nacional. Na prática, o diálogo do governo com a Câmara e o Senado estava sendo conduzido mais por Palocci, que deixou o governo em meio de enriquecimento ilícito, devido ao aumento patrimônio nos últimos anos.
Como a nova ministra da Casa Civil tem um perfil muito mais técnico que político, a Secretaria de Relações Institucionais passará a ter um protagonismo maior no governo. Por isso, o Palácio do Planalto buscou Ideli para substituir o desgastado Luiz Sérgio.
No Senado, Ideli foi líder do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi uma ferrenha defensora do governo Lula, principalmente durante a crise provocada pelas denúncias de mensalão.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Acidentes matam cinco motociclistas
 
Acidentes matam cinco motociclistas
Das seis pessoas que morreram nas rodovias, apenas uma não estava de moto e foi atropelada
O trânsito matou seis pessoas neste final de semana em Santa Catarina. Cinco em rodovias estaduais e em motocicleta. Sérgio Luiz Francisco, 46 anos, morreu por volta das 21h50min de sexta-feira, na SC-438, em Braço do Norte, no Sul do Estado. Um caminhão bateu de frente com a moto em que ele estava.
No domingo, por volta das 5h50min, no Km 1 da SC-497, em Maravilha, morreu Edison Dopke, 56 anos. Sua moto foi atingida por outro veículo e o vigilante morreu no local. Ainda ontem, por volta das 7h, o motociclista Reginaldo Galvani, 32 anos, morreu depois que a moto que tripulava bateu em um poste da SC-440, em Tubarão.
Aos 10 minutos de sábado, no Km 11, da SC-427, em Vidal Ramos, no Alto Vale, quem morreu foi Fabiano Marten. O rapaz dirigia uma moto que bateu de frente com um Fiat. Outro motociclista morto em decorrência do trânsito foi Luiz Eduardo Floriano, 22 anos. O acidente foi às 21h50min, na SC-438, Km 187. Os veículos também bateram de frente.
O adolescente Marcelo de Jesus Santos, 16 anos, morreu na Estrada 15 de Outubro, distrito de Pirabeiraba, em Joinville. Perdeu o controle da moto e bateu em um poste. O veículo seria do irmão, conforme testemunhas.
Na BR-101, em Criciúma, um Fiat com placas de Araranguá atropelou Carlos Alexandre Claro, 31 anos.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Greve de professores continua
 
Greve de professores continua
Governo poderá entrar com pedido de ilegalidade do movimento e descontar os dias sem aula na rede pública do Estado
Hoje é o 26º dia de greve dos professores da rede pública estadual. Primeiro dia útil desde que, na sexta-feira, as negociações foram dadas como encerradas pelo governo do Estado, a semana começa sem previsão de um acordo. E com uma notícia que deve trazer mais dificuldades para o desfecho. O governo poderá pedir a ilegalidade da greve. Além de descontar os dias sem aulas.
Para aumentar o impasse, o governador Raimundo Colombo pode viajar hoje para a posse da ministra Ideli Salvatti na Secretaria Especial de Relações Institucionais, em Brasília. Com isso, ficarão canceladas as reuniões com os deputados da base aliada e com os secretários.
Nos encontros, Colombo pretendia convencer de que não existe como atender a reinvindicação apresentada pelo Sindicato dos Trabalhadores na Educação de Santa Catarina, o Sinte. A explicação é de que o governo chegou ao seu limite, com a concessão de R$ 22 milhões à categoria, R$ 2 milhões a mais do que o limite que havia determinado.
Já o Sinte anuncia a próxima investida. Representantes irão à Assembleia Legislativa pedir apoio aos deputados. A ideia é que uma nova audiência seja marcada ainda para esta terça-feira.
– Queremos que ajudem a convencer o governo a retomar as negociações – diz Ana Júlia Rodrigues, secretária geral do Sinte.
A Secretaria Estadual de Educação ficou de definir hoje se retoma as conversas. Na última sexta-feira, o governo havia declarado o fim das negociações. O secretário-adjunto da Educação, Eduardo Deschamps, afirma que “não é possível chegar a um acordo no médio ou curto prazo porque a proposta encaminhada na quinta-feira pelo sindicato foi um retrocesso”.
Para o secretário-adjunto, o governo não terá como formular uma contraproposta em cima do que já foi reivindicado.
– Primeiro temos que definir uma pauta antes de chamar para nova conversa – explicou Deschamps.
O governo tem uma nota oficial pronta para ser publicada na imprensa. É uma manifestação aos catarinenses onde explica os motivos de não atender as reivindicações. O texto apela para que os professores retomem as atividades.
 
Reivindicações da categoria continuam as mesmas
O Sinte pede o repasse, em seis parcelas até dezembro, do reajuste de 94% dado ao professor de nível médio, que de R$ 609 vai ganhar R$ 1.187, para os demais níveis da tabela, respeitando a diferença de 8,48% entre eles. Os professores de Santa Catarina ainda querem a manutenção dos índices da regência de classe, que vale 40% sobre o salário-base para professores do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, e 25% para docentes do 6º ao 9º ano do fundamental e do médio. O governo apresentou propostas menores para os percentuais, mas todas foram rechaçadas.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Pagamento de vales
 
 
Abismo entre pagamento de vales
A falta de sintonia e de critérios padronizados entre os poderes levou à aberração a que o leitor se refere na pergunta: um abismo que tornou o vale no Poder Legislativo sete vezes maior que o do Executivo. Isso acontece porque, desde que foi criado, o vale está congelado no Executivo, nem mesmo teve correção pela inflação. Enquanto isso, na Assembleia o benefício tomou o elevador e não parou de subir.
Segundo o secretário de Estado da Administração, Milton Martini, a lei do vale-alimentação para os servidores estaduais vigora desde janeiro de 2001 e, desde então, o valor de R$ 6 ao dia está sendo mantido para professores e outras categorias. Do total de 74.959 servidores que recebem vale-alimentação do Estado, 71 mil ganham os R$ 6 ao dia. O restante está ligado a outros órgãos, como Udesc, Fatma, Deter e Porto de São Francisco, que têm orçamentos próprios e pagam valores diferenciados. Martini concorda que o valor não é o ideal, mas diz que é o possível neste momento. O secretário diz que falta dinheiro para melhorar o valor.
A Assembleia Legislativa é um poder distinto, que tem orçamento e política salarial próprios – embora o dinheiro venha da mesma conta, que são os impostos que o cidadão paga. No Legislativo, os cerca de 1,8 mil servidores recebem R$ 927 por mês de vale-alimentação, o que dá, em média, R$ 42 por dia. Na Casa o valor é entendido como um complemento salarial, ou seja, quando não é possível dar aumento de salário, uma opção é reajustar o vale, que tem um impacto menor na folha de pagamento, já que não aumenta os encargos trabalhistas. O último reajuste do vale na Assembleia foi de 3% em fevereiro de 2009. O Legislativo não tem critério nem prazo para dar o reajuste, feito a partir da capacidade orçamentária.
As autoridades até buscam explicações para isso, mas a distorção é tão escancarada que fica fácil entender a indignação de servidores de categorias como o magistério.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Cacau Menezes
Assunto: Menores infratores
 
Preservar por quê?
Sábado, 11, 13 menores “que não se adaptam às leis” resolveram furar um muro e bater em retirada do Plantão Institucional de Atendimento ao Adolescente, conhecido como Pliat. A fuga de presos e menores já virou rotina na vida da cidade e do Estado, porém, o que não deveria existir é a proteção da imagem dos menores infratores, porque se a sociedade não sabe qual a cara do delinquente, não tem como ajudar com denúncias para a imediata prisão dos adolescentes fujões. Que se preserve a imagem do réu primário, quando menor, até é aceitável, mas não permitir a divulgação de fotografias de adolescentes que fogem e que são reincidentes em crimes, alguns até de homicídio, é, no mínimo, uma benesse do Estatuto da Criança e do Adolescente que a sociedade não tolera.
 
 
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Veículo: A Notícia
Editoria: Geral
Assunto: Nuvem de cinzas chega ao espaço aéreo da Argentina e do Uruguai
 
 
Nuvem de cinzas chega ao espaço aéreo da Argentina e do Uruguai, diz FAB
Previsão é que a nova nuvem atinja o RS no decorrer da manhã
A Força Aérea Brasileira informou, nesta manhã, que a nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue entrou no espaço aéreo da Argentina e do Uruguai. A informação é do instituto argentino Volcanic Ash Advisory Centres.
A camada de cinzas alcançou as capitais dos dois países, Buenos Aires e Montevidéu.
Segundo a FAB, o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) monitora a evolução do quadro devido à proximidade com a região sul do país.
A previsão é que a nova nuvem de cinzas atinja o Rio Grande do Sul no decorrer da manhã desta segunda-feira. Segundo o meteorologista da Somar Meteorologia, Celso Oliveira, a direção dos ventos em altitude é favorável para a ocorrência.
— Certamente essa fuligem vai chegar ao Estado, muito provavelmente no início da manhã desta segunda. A chegada deve ser pela Fronteira Oeste, entre Santana do Livramento e Santa Vitória do Palmar — explica, alertando para as operações no aeroporto de Bagé.
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Veículo: A Notícia
Editoria: Polícia
Assunto: Diretor do Pliat dá detalhes da fuga dos 13 adolescentes infratores em Florianópolis
 
Diretor do Pliat dá detalhes da fuga dos 13 adolescentes infratores em Florianópolis
Júlio Olegário dos Anjos, que está na função desde janeiro, definiu o fato como “uma fuga bastante estranha”
Os 13 adolescentes que escaparam do Plantão Interinstitucional de Atendimento ao Adolescente (Pliat) — e não 11, como informou o DC mais cedo —, em Florianópolis, continuam foragidos. Eles fizeram um buraco no muro para fugir por volta de 15h30min de sábado. O gerente do Pliat, Júlio Olegário dos Anjos, que está na função desde janeiro, definiu o fato como “uma fuga bastante estranha”.
Segundo Júlio, por volta 15h, o gerente chamou os três agentes para ajudar a levar os adolescentes dos cubículos até a quadra de esportes. Os funcionários se recusaram, alegando falta de segurança. Por causa da resposta negativa, Júlio decidiu conduzir sozinho os jovens.
— A gente sempre faz isso. Mas no sábado eles não quiseram participar.
Para chegar à quadra, é necessário passar por dois portões. Na hora do lanche, às 15h30min, os agentes teriam deixado as refeições no primeiro portão, a cerca de 20 metros da quadra e sem visão para o local onde os adolescentes jogavam futebol. Quando Júlio foi buscar a comida, os adolescentes aproveitaram o momento e usaram duas lajotas para furar o muro.
— Aqueles lajotas estavam numa pilha com várias outras ao lado do prédio da gerência. Houve alguma negligência para eles pararem dentro da quadra — acredita Júlio.
Dos 15 adolescentes apreendidos no Pliat, 13 escaparam. Dois continuaram na quadra de esportes. Entre os fugitivos, estavam suspeitos de homicídio, assalto à mão armada e tráfico de drogas. Um deles era o jovem baleado na perna por um delegado em 18 maio, na Avenida Beira-Mar Norte.
A secretária de Justiça e Cidadania, Ada De Luca, estava fora de Florianópolis no fim de semana, mas disse que recebeu as informações sobre a fuga no Pliat. Neste segunda-feira, adiantou a secretária, será instaurada uma sindicância para apurar a responsabilidade do caso.
 
Provisório vira definitivo
O Plantão Interinstitucional de Atendimento (Pliat) tem a função de receber adolescentes infratores no período máximo de 45 dias, enquanto o jovem aguarda uma decisão judicial — a liberdade ou sentença para cumprir uma medida socioeducativa. Como é apenas um local de triagem, o Pliat não oferece nenhum tipo de estrutura socioeducativa.
Mesmo assim, pelo menos dois dos foragidos cumpriam medidas de internação havia quatro meses no local. Esse problema se agravou com o fechamento do Centro Educacional São Lucas, em São José, interditado desde dezembro de 2010 e demolido no semana passada.
O centro era o único disponível na Grande Florianópolis para atender os adolescentes já com sentenças de internação. O novo São Lucas só deve ficar pronto no fim de 2012. Com a desativação, restaram apenas dois centros no Estado para menores cumprirem medidas — Chapecó e Lages.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Cerca de R$ 500 mil em produtos roubados são recuperados na Grande Florianópolis
 
Cerca de R$ 500 mil em produtos roubados são recuperados na Grande Florianópolis
Material estava em uma casa alugada por uma quadrilha; três pessoas foram presas
Edinara Kley
Cerca de R$ 500 mil em mercadorias roubadas foram apreendidas na manhã desta sexta-feira em Governador Celso Ramos, na Grande Florianópolis. Os produtos estavam em uma casa alugada por uma quadrilha na praia de Palmas. Uma mulher e dois homens foram presos. Um quarto integrante fugiu para um matagal do município e a polícia faz buscas para localizá-lo.
Os roubos eram cometidos em várias regiões de Santa Catarina, a maioria em lojas de produtos eletrônicos. A polícia conseguiu identificar os suspeitos pelas imagens das câmeras de segurança que mostravam o carro usado pelo grupo durante os crimes — um Fiat Punto de cor preta com placas de Navegantes.
Entre os produtos de maior valor estão cinco televisores de tela LCD de 52 polegadas, lentes e câmeras fotográficas profissionais, notebooks, rádios comunicadores, celulares, Playstations e joias. Um revólver de calibre 38 com cinco munições intactas também foi apreendido. A quantidade de materiais era tamanha que foram necessárias duas salas da delegacia para guardá-los.
A quadrilha era investigada a alguns meses. Na madrugada desta quinta-feira o grupo arrombou duas lojas, uma em São Bento do Sul e outra em Rio Negrinho, no Planalto Norte. Com as imagens das câmaras de segurança de um dos estabelecimentos foi possível confirmar que os suspeitos eram os mesmos que haviam cometido roubos em Orleans e Cocal do Sul, no Sul do Estado há algumas semanas.
 
Perseguição
Na quinta-feira o grupo foi perseguido de São Bento do Sul até a Grande Florianópolis. Eles conseguiram despistar os policias que ficaram de campana. Na manhã desta sexta-feira, agentes da Polícia Civil de Governador Celso Ramos abordaram o Punto usado pelos suspeitos. Ao notar a presença dos agentes os dois ocupantes abandonaram o carro e saíram correndo. Julio Augusto dos Santos, 26 anos, foi capturado, mas Anderson Dany Silva, o “Dany” conseguiu escapar para um matagal.
Os policiais foram até a casa onde estavam as mercadorias e outros dois integrantes da quadrilha. Lá, foram presos Márcia Cristina Silva, de 29 anos, e Warner Augusto dos Santos, de 22 anos, irmão de Julio. No local também havia uma adolescente de 17 anos, grávida de Dany, e os filhos de Márcia, de 4, 6 e 8 anos. As crianças foram encaminhadas ao Conselho Tutelar e depois estregues a avó materna, que mora em Palhoça. A jovem não tinha envolvimento com os roubos.
Julio e Dany são foragidos da Penitenciária de São Pedro de Alcântara. Eles cumpriam pena por roubo. Márcia também tinha passagem pela polícia por furto.
 
Mais pessoas podem estar envolvidas
A participação de mais pessoas de outras partes do Estado não está descartada, tendo em vista a distância que o grupo percorria para cometer os crimes. Segundo a polícia, as investigações devem prosseguir para tentar identificar possíveis informantes.
A polícia estima que os quatro agiam juntos a mais de seis meses. Eles costumavam mudar de endereço com frequência. Em Governador Celso Ramos estavam cerca de um mês.
Os produtos ficarão na delegacia até que todas as vítimas façam o reconhecimento. A primeira delas, que chegou na delegacia na tarde desta sexta-feira, conseguiu reaver um notebook, roubado no início do mês em Santo Amaro da Imperatriz.
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Veículo: A Notícia
Editoria: Polícia
Assunto: Crimes e ocorrências
 
Corpo encontrado no meio das pedras
Uma moradora da comunidade Morro da Bina, em Biguaçu, na Grande Florianópolis, encontrou o corpo de um jovem de 24 anos num matagal, na manhã de ontem. Diego de Novaes estava na fenda de uma pedra e apresentava marcas de tiro. Segundo a Polícia Civil, o pai da vítima disse que o jovem desapareceu na última quinta-feira. Um morador do bairro também relatou à PM que ouviu estampidos na região na sexta-feira. Até a noite de ontem, ninguém havia sido preso.
 
Cocaína apreendida viria para o Brasil
Agentes antidrogas do Paraguai apreenderam 261 quilos de cocaína em um estabelecimento rural de Saltos del Guairá, na fronteira com a cidade brasileira de Guaíra (PR), informou a polícia paraguaia no sábado. Os especialistas afirmaram que a droga chegou supostamente da Bolívia para seu transporte a centros urbanos brasileiros. O procurador Diosnel Giménez ordenou a detenção de um brasileiro de 46 anos do PR. A brasileira proprietária do estabelecimento também foi presa.
 
Arrombaram, mas não levaram nada
Uma loja de perfumaria, na Avenida Atlântica, na Enseada, em São Francisco do Sul, foi arrombada na madrugada deste Dia dos Namorados. O roubo só não foi realizado com sucesso porque o garçom de uma lanchonete próxima acionou a polícia, lutou com o suspeito e impediu que ele fugisse, levando os produtos roubados. A Polícia Miliar foi acionada e parou a briga. O suspeito foi conduzido para a delegacia de polícia, e os produtos furtados foram recuperados.
 
Homem leva seis tiros
Um rapaz sobreviveu a uma tentativa de homicídio, no sábado à noite, perto da casa dele, no Bairro João Costa, em Joinville. Kiliano Rengel, 21 anos, foi atingido por pelo menos seis tiros e conseguiu andar por cerca de 50 metros até conseguir pedir socorro para a família. Ele foi conduzido em estado grave para o Hospital São José.
Segundo a direção do hospital, a vítima já está fora de perigo e consciente, mas permanecia internada, em observação, até ontem, porque está com uma bala alojada no abdômem e deverá passar por cirurgia para a retirada do projétil.
Testemunhas afirmaram à polícia que os disparos teriam sido feitos por dois homens que estavam em uma bicicleta e teriam fugido.
A polícia continua à procura dos suspeitos. O padastro de Kiliano, Ademir Alves Moreira, conta que acordou, por volta das 23h, com o barulho dos disparos.
– Ouvi uns 10 tiros e quando fui ver o que tinha acontecido me deparei com ele entrando em casa, sangrando. Ele disse que havia sido baleado pelas costas – conta Ademir.
Assim que encontrou o padrasto, a vítima desmaiou antes de dar mais detalhes sobre o que tinha acontecido. Segundo a família, Kiliano era usuário de drogas e tinha passagem pela polícia por furto a residência.
A polícia acredita que o crime tenha relação com o tráfico na região.
 
 
BLOGS
 
Moacir Pereira
 
Sinte aguarda resposta do governo
Os dirigentes do Sinte estão esperando para terça-feira a resposta do governo a nova proposta aprovada por unanimidade na Assembléia Geral de quinta-feira, em Florianópolis. Foi entregue ao secretário Eduardo Deschamps. A coordenadora estadual do Sindicato, professor Alvete Bedin, vai procurar as autoridades educacionais nesta segunda-feira para saber a resposta e manter as conversações. Novas assembléias regionais estão marcadas para quarta-feira.
 
 
Governo aplicará a lei de greve
O governador Raimundo Colombo reúne-se nesta segunda-feira, as 16 horas com os deputados da base aliada, e depois as 18 horas com os secretários para relatar as medidas a serem adotadas pelo governo em relação a greve dos professores. Informações do secretário de Comunicação,Derly Anunciação, antecipam que o governo vai aplicar a lei. Deverá pedir a ilegalidade da greve e passará a descontar nos salários os professores fora de sala de aula.
Um comunicado a população catarinense está pronto.Será submetido ao governador e veiculado nos principais veículos da imprensa catarinense amanhã a noite e na terça-feira.
 
 
As origens do impasse na educação
O Conselho Estadual de Educação vem acompanhando, com especial atenção, a greve dos professores da rede estadual. Seus membros não escondem grande apreensão sobre o impasse criado e a ausência de políticas públicas modernas para melhoria do ensino. A escola pública continua perdendo há muito a competição com o ensino particular.
A primeira causa da impressionante disposição dos professores de enfrentamento com o governo está na inexistência de política salarial. Nos últimos oito anos, professores e servidores não tiveram reajustes nos vencimentos para cobrir inflação. Os governos Luiz Henrique/Eduardo Moreira/Leonel Pavan recorreram a abonos e gratificações. Concederam aumentos até generosos só para algumas categorias. Mas atualização salarial linear não existiu. Ficou, portanto, tudo represado. Fenômeno que explica, também, a posição irredutível dos professores pela manutenção da regência de classe e incorporação dos abonos. Não admitem perder os incentivos já agregados à remuneração.
A gestão da escola pública estadual também fermenta o movimento. Os professores recebem R$ 6,00 de vale alimentação. Como a merenda escolar é terceirizada, eles estão proibidos de desfrutar do benefício. Levam marmitas para as escolas. Muitos utilizam fogãozinho a álcool para esquentar o almoço.
O estresse com a indisciplina atinge níveis insuportáveis ou acaba até na delegacia, como registram os boletins policiais. Os alunos perderam o respeito pelos professores. Os métodos de ensino estão defasados e não acompanham as novas tecnologias que as crianças se acostumaram a ver ou usar em casa ou na rua.
 
Cláudio Prisco
 
Ideli: volta por cima
Quando Ideli Salvatti saiu da eleição do ano passado, sem mandato e com uma fragorosa derrota, em terceiro lugar na disputa pelo governo do Estado, muitos imaginaram, inclusive correligionários do PT, que ela poderia estar com seu futuro político seriamente comprometido. O ostracismo não se configurou graças ao convite formulado pela presidente Dilma Rousseff para assumir o Ministério da Pesca.
Apesar de uma posição sem maior representatividade, Ideli escapou do confinamento, integrando o primeiro escalão da República, com uma logística política e uma estrutura administrativa, em condições de gerar visibilidade. Já naquele momento, Dilma deu uma inequívoca demonstração de apreço a ex-senadora catarinense, que como candidata a governadora, deixou muito a desejar na transferência de votos à presidenciável petista.
Vale lembrar que Santa Catarina proporcionou uma das menores votações proporcionais do País à Dilma Rousseff. Foi exatamente no Estado catarinense que o tucano José Serra obteve uma das mais expressivas vitórias nacionais. Apesar das circunstâncias, a presidente eleita prestigiou Ideli Salvatti, convocada para a equipe ministerial.
Antes de completar o primeiro semestre como inquilina do Palácio do Planalto, Dilma se vê aturdida por uma crise de três semanas, que culminou com a demissão do ministro Antonio Palocci. No momento em que recrutou a senadora paranaense Gleisi Hoffmann para a Casa Civil, apenas com missão de coordenação das ações administrativas, a presidente já decidiu escolher um novo articulador político, já que Palocci havia acumulado as duas funções e acabou sufocando o deputado carioca Luiz Sérgio.
Foi exatamente aí que Dilma Rousseff fixou-se no nome de Ideli, que deu a volta por cima e, devidamente fortalecida, passa a integrar o núcleo duro do novo governo, em contato direto com a presidente, em interlocução privilegiada.
Com a posse na segunda-feira na Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti ganha uma nova envergadura no cenário nacional, retomando espaços preciosos na política de Santa Catarina. Além de mais espaçosa no PT catarinense, ela passará a desempenhar papel determinante para conquistas administrativas ansiadas pelo Estado, hoje pilotado pelo ainda liberal Raimundo Colombo, que a atropelou nas urnas do ano passado, elegendo-se governador ainda no primeiro turno.
A transferência do grupo de Colombo para o PSD, que não buscará abrigo na trincheira oposicionista como o DEM, poderia ajudar para azeitar as relações do governador com a ministra Ideli, em favor de Santa Catarina.
 
 
MÍDIAS DO BRASIL
 
 
Veículo: Último Segundo
Editoria: Brasil
Assunto: Cabral vai destinar 30% de recursos de Fundo Especial para pagar bombeiros
 
 
 
Cabral vai destinar 30% de recursos de Fundo Especial para pagar bombeiros
Os outros 70% serão utilizados na manutenção e aquisição de equipamentos e treinamento. Em 2010, arrecadação foi de R$ 110 milhões
 
Bombeiros fizeram uma grande manifestação hoje na orla de Copacabana, na zona sul carioca
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, enviará nesta segunda-feira (13) mensagem à Assembleia Legislativa (Alerj) modificando a destinação dos recursos do Fundo Especial do Corpo de Bombeiros (Funesbom) e determinando que 30% deles sejam utilizados para pagamento de gratificações aos militares.
Os restantes 70% serão utilizados para manutenção e aquisição de equipamentos e treinamento de pessoal necessários ao trabalho de Defesa Civil, bem como assistência médico-hospitalar e assistência social do Corpo de Bombeiros.
Em 2010, o fundo arrecadou cerca de R$ 110 milhões.
 
Reajuste de 5,58%
Na última quinta-feira (9), o governador anunciou a criação da Secretaria de Estado de Defesa Civil, tendo como secretário titular o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões – designado o interlocutor da tropa junto ao governo.
Na ocasião, o governo enviou à Alerj mensagem antecipando de dezembro para julho os seis meses de reajustes salariais a bombeiros, policiais militares, policiais civis e agentes penitenciários – previstos nas leis 5.767 e 5.768, de 2010.
O reajuste para essas categorias é de 5,58%, o que vai gerar um impacto de R$ 323 milhões no caixa do Estado e que, somado aos reajustes de janeiro a junho deste ano, acumula 11,5% de aumento salarial em 2011.
Essa medida atende a todos os 16.202 bombeiros da ativa, 5.018 aposentados e 1.592 pensionistas; a 39.775 ativos da Polícia Militar, 20.445 aposentados e 13.175 pensionistas; a 9.254 ativos da Polícia Civil, 5.232 aposentados e 9.688 pensionistas; e a 4.329 agentes penitenciários da ativa, 1.328 aposentados e 1.238 pensionistas.
O total de servidores reajustados é de 127.276, sendo 69.560 ativos, 32.023 aposentados e 25.693 pensionistas.
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Veículo: Último Segundo
Editoria: Brasil
Assunto: Passeata dos bombeiros arrasta 27 mil pela orla de Copacabana
 
 
Passeata dos bombeiros arrasta 27 mil pela orla de Copacabana
Com tempo bom no Rio, categoria cobriu a praia de vermelho; grupo agora diz que anistia é mais importante que reajuste
Bombeiros lotam trecho da orla de Copacabana, na zona sul do Rio; manifestação é realizada um dia após a libertação de 439 bombeiros presos
Cerca de 27 mil pessoas, segundo cálculos da Polícia Militar, participaram do protesto organizado na orla de Copacabana neste domingo (12) por bombeiros do Rio de Janeiro. A categoria reinvindica reajuste salarial e pede a anistia administrativa e criminal aos 439 militares presos no último dia 4, após invadirem o Quartel Central da corporação. Eles foram denunciados pelo Ministério Público do Rio na sexta-feira, (10) mesmo dia em que a Justiça concedeu habeas corpus para o grupo.
A área marcada como ponto de encontro, em frente ao hotel Copacabana Palace, ficou repleta de pessoas vestindo blusas vermelhas (cor do uniforme dos militares), que empunhavam cartazes com frases de apoio.
Embora concentrados desde às 9h, os manifestantes deram início à passeata por volta das 12h. Duas pistas da Avenida Atlântica precisaram ser fechadas para que os carros dessem lugar aos manifestantes. Veículos de moradores só conseguiam passagem pela pista em frente aos prédios.
O protesto acabou por volta das 14h40h e foi realizado um dia depois da libertação dos 439 bombeiros. Ao término da passeata, os manifestantes se reúniram próximo ao Forte Militar de Copacabana e, em posição de sentido, cantaram o Hino Nacional.
O movimento Rio de Paz instalou 439 balões vermelhos nas areias para simbolizar os bombeiros presos
Mulheres, filhos e parentes dos bombeiros se juntaram ao ato. Muitos animais, como cachorros, foram levados à praia adornados de fitas vermelhas, em sinal de solidariedade.
Moradores de Copacabana também se solidarizaram à causa. Da janela de seus apartamentos eles colocavam canos e pedaços de panos vermelhos, para mostrar apoio. A cantora Alcione e a atriz Neuza Borges acompanharam o protesto.
Um dos líderes do movimento, o bombeiro Robson Correia Neto, do Grupamento Marítimo, afirmou que neste momento conseguir a anistia para os 439 bombeiros presos é mais importante do que retomar as conversas sobre reajuste salarial. “O foco no momento não é mais o salário, é a anistia dos colegas. Claro que também queremos reajuste, mas até agora, nada”, falou.
O movimento Rio de Paz instalou 439 balões vermelhos nas areias da praia de Copacabana, para simbolizar os bombeiros presos. Após o toque de uma corneta, familiares dos militares soltaram os balões.
A manifestação recebeu apoio de bombeiros de outros estados e até da vizinha Argentina. O bombeiro Américo Montecchia, de 26 anos, deixou Buenos Aires para apoiar o grupo. Com o contracheque na mão, ele disse que os bombeiros argentinos recebem salário melhorque os brasileiros (7.147,12 pesos ou R$ 2.731) e defende que os colegas de farda no Brasil se fortaleçam em sindicatos para negociarem reajustes.
Do Espírito Santo, 30 bombeiros vieram para o Rio de Janeiro apoiar a manifestação. “O que os bombeiros do Rio vivem reflete a realidade nacional”, afirmou o presidente da Associação de Bombeiros Militares do Espírito Santo, o capitão da reserva Walter Victorino. “Queremos um piso nacional”, reivindicou.
 
Bombeiro preso diz que “sofreu muito”
Preso até a tarde deste sábado (11), o subtenente Renaldo disse que “sofreu muito” ao longo da semana que passou. “Lógico que, dentro do possível, nós não fomos maltratados. Mas é uma injustiça o que fizeram com a gente. Só queremos melhores condições de trabalho. Foi difícil ficar longe da minha família, sofri muito”, disse o militar.
Pai de três filhos, sendo o menor deles um bebê de um ano, o bombeiros falou que embora tenha ficado uma semana fora de casa, e de seu bebê estar doente, ele não poderia deixar de participar da manifestação.
 
PMs e professores apoiram os manifestantes
Policiais militares se juntaram ao grupo com cartazes que ostentavam frases de apoio ao protesto. Embora não estejam usando farda, os PMs vestiam uma blusa azul, cor do uniforme da corporação.
Professores da rede estadual de ensino também reforçaram o coro dos manifestantes, em busca de melhores salários.
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Veículo: Último Segundo
Editoria: Brasil
Assunto: Após UPPs, traficantes cariocas tentam reorganizar territórios no Rio
 
 
Após UPPs, traficantes cariocas tentam reorganizar territórios no Rio
Grupo ligado à favela da Rocinha invade redutos inimigos para que criminosos expulsos de áreas pacificadas possam se abrigar
 
PM ocupa o morro do Juramento após tentativa de invasão de traficantes
Nos dois anos anteriores, os traficantes da maior facção criminosa do Rio de Janeiro, o Comando Vermelho (CV), promoveram uma série de ataques a favelas inimigas em razão da ocupação por UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) das comunidades que dominavam.
Neste ano, a situação se repete, mas desta vez com os bandidos ligados aos Amigos dos Amigos (ADA), grupo que controla a favela da Rocinha, na zona sul do Rio.
Com seus redutos ocupados por UPPs, os traficantes da ADA já tentaram invadir pelo menos cinco localidades nos últimos três meses: o Conjunto Habitacional Fumacê, em Realengo, na zona oeste, Juramento, Para-Pedro, Saçu e Vila do Pinheiro (Complexo da Maré), na zona norte. Em um dos ataques, ocorrido no dia 29, seis pessoas morreram na Para-Pedro, no bairro de Colégio. Conheça os grupos criminosos que disputam o controle de favelas no Rio.
Comunidades controladas pela ADA começaram a ser pacificadas no final do ano passado. Desde então, foram ocupados redutos importantes do grupo, como os morros do São Carlos, do Zinco, Coroa e do Querosene, na região central, e dos Macacos, em Vila Isabel, na zona norte.
 
Disputa entre traficantes deixa quatro mortos na zona oeste
A pacificação levou os bandidos a migrarem para outras favelas do mesmo grupo. Os principais destinos foram os morros da Pedreira e do Dezoito, na zona norte, e a Vila Vintém, em Padre Miguel, na zona oeste, além da própria Rocinha.
“Os bandidos que eram de favelas da UPPs vieram todos para cá. A favela da Quitanda, que era fraca, hoje deve ter uns 80 fuzis. Na Pedreira, devem ter uns 150 fuzis”, disse o delegado Aldari Vianna, da 39ª Delegacia de Polícia, responsável pelas investigações sobre o crime no Complexo da Pedreira.
Apesar da migração, os traficantes da ADA buscam novos redutos para se estabelecerem e passaram a atacar outras favelas, principalmente aquelas que já pertenceram a facção e foram perdidas.
Nos dois anos anteriores, o Comando Vermelho teve várias favelas pacificadas, como a Cidade de Deus, na zona oeste, e os morros Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, na zona sul.
A maioria dos bandidos do CV se escondeu nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte, e a facção atacou várias favelas rivais para dar abrigo aos traficantes que saíram de locais ocupados por UPPs”. Guerras com muitas mortes ocorreram nos morros da Serrinha, em Madureira, e no Juramento, em Vicente de Carvalho, que foram os principais alvos do grupo na ocasião.
 
As invasões
A última tentativa de invasão por parte da ADA ocorreu essa semana. Segundo o Serviço Reservado do batalhão da PM de Irajá (41º BPM), bandidos do morro da Pedreira atacaram o morro do Juramento, em Vicente de Carvalho, na zona norte, controlado pelo CV. Houve intenso tiroteio mas, de acordo com PMs, a favela não foi tomada.
Antes, a Pára-Pedro já tinha sido alvo da ADA. A favela foi perdida para os rivais TCP (Terceiro Comando Puro) em 2007. Na época, era controlada pelo traficante conhecido como Bamba. O bandido ganhou a liberdade recentemente e se refugiou na Pedreira.
No último dia 29, com a ajuda dos traficantes da Pedreira e de bandidos que deixaram favelas com UPPs, Bamba invadiu a Pára-Pedro. No tiroteio, quatro integrantes do grupo invasor e dois da quadrilha atacada morreram. A invasão não foi consumada.
Nos dias seguintes à invasão, a PM ocupou a Pedreira e houve vários confrontos. Pelo menos sete traficantes foram mortos.
No início de maio, os traficantes Playboy e Puma, que comandam a Pedreira, com ajuda de criminosos do São Carlos, Dezoito e da Rocinha, invadiram as favelas Vila do João e Vila dos Pinheiros, no Complexo da Maré. Até 2009, essas áreas eram dominadas pela ADA e foram perdidas para o TCP.
A base para a invasão, que não se consumou, foi o Complexo do Caju, na zona portuária. No ataque, um morador que estava dentro de uma escola morreu atingido por uma bala perdida. Outros quatro inocentes foram atingidos. Dois bandidos morreram.
 
Migração
Na zona oeste, o comandante do 14º BPM (Bangu), tenente-coronel Djalma Beltrami, recebeu informações de que traficantes do São Carlos e dos Macacos migraram para a Vila Vintém, em Padre Miguel. Segundo ele, a vinda dos bandidos teria refletido num aumento no número de roubos nas proximidades da comunidade.
O oficial não descartou a hipótese de os “refugiados” terem ajudado os bandidos da Vintém na tentativa de invasão ao conjunto habitacional Fumacê, em Realengo, na mesma região, no início de abril. Na ocasião, cinco pessoas foram mortas, entre elas uma mulher. Os invasores, no entanto, não conseguiram dominar a favela.
Em março, dias antes da invasão ao Fumacê, a Polícia Civil apreendeu duas metralhadoras ponto 50 (armas antiaéreas) na Vintém. Segundo policiais que participaram da apreensão, as armas teriam vindo do São Carlos.
Outro ataque da ADA foi na comunidade do Saçu, em Quintino, na zona norte, controlada por uma milícia. No início de maio, a localidade foi invadida por bandidos do morro do Dezoito, em Água Santa, na zona norte, liderados pelo traficante Alexandre Bandeira de Mello, o Piolho, que contou com a ajuda de criminosos do morro dos Macacos.
A PM está atenta para outro confronto que pode ocorrer. Na última semana de maio, a corporação recebeu denúncias de que os traficantes do morro do Urubu, em Pilares, na zona norte, ligados à ADA, tentariam invadir o morro do Engenho da Rainha, do CV. Segundo o comandante do 3º BPM (Méier, zona norte), tenente-coronel Ruy França, o ataque não aconteceu mas existe o alerta.

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