Clipping do dia 11 de maio

CLIPPING

11 de maio de 2012

 

MÍDIAS DE SANTA CATARINA

 

Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Gerais

 

Acidente sem gravidade

Uma equipe de jornalismo da RBS TV sofreu um acidente de trânsito na manhã de ontem, no Centro de Florianópolis. Ninguém se feriu com gravidade.

A capotagem aconteceu perto do Fórum, no momento em que a equipe comandada pelo repórter Naim Campos estava se deslocando para acompanhar uma operação policial.

O carro em que o jornalista e outras duas pessoas da empresa estavam foi atingido na lateral por outro veículo. O motorista deste carro também não se machucou. Ele foi levado para a 1ª Delegacia de Polícia para prestar depoimento e foi liberado.

A equipe da RBS TV foi atendida no local do acidente pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Depois foi levada para exames no Hospital Celso Ramos.

 

Teto desaba em Joinville

O teto do corredor de acesso às capelas mortuárias no Cemitério Municipal de Joinville desabou no início da tarde de ontem. Aproximadamente 50 pessoas estavam no local, mas ninguém ficou ferido.

Marli Fátima Floriano, 56 anos, estava sentada em um dos bancos do corredor quando ouviu um forte estouro. Na sequência, todo o teto desabou. Com o barulho, familiares que estavam nos dois velórios que ocorriam no local correram à procura de feridos.

O ministro da consolação Luiz Carlos Soares conta que o acidente poderia ser grave. Na terça-feira, todas as capelas estavam em uso e o corredor estava cheio de pessoas.

Uma equipe da Defesa Civil esteve no local e interditou a área. Os velórios foram transferidos para outras capelas e o local deve ficar fechado por tempo indeterminado.

O gerente de manutenção de áreas públicas da Fundação Municipal do Meio Ambiente, Antônio Luis Pereira, afirmou que a manutenção é de responsabilidade das quatro funerárias da região, que devem ser notificadas.

– A construtora, o engenheiro e o arquiteto responsáveis pela obra também devem ser notificados – diz.

As funerárias – Cristo Rei, Noiva do Mar, São Jorge e Sesf – foram procuradas pela reportagem, mas não quiseram se pronunciar.

 

Caçadores flagrados na Serra

Dois homens foram flagrados, na tarde de ontem, em Painel, na Serra Catarinense, por caça de animal silvestre e porte ilegal de arma.

A Polícia Ambiental de Lages investigava uma denúncia de desmatamento de mata nativa quando viu um acampamento no meio da mata. No local, estavam os dois homens com duas espingardas, 23 munições intactas, três munições deflagradas e a carcaça de um veado silvestre.

A dupla foi conduzida à Central de Polícia Civil. Um deles foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma, mas pagou R$ 207 de fiança e não foi para a cadeia. O outro ficou na condição de testemunha. Porém, ambos responderão a processo por crime ambiental e ainda foram multados em R$ 500 pelo abate do animal.

____________________________________________________________________________Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Cacau Menezes

Assunto: Sequestro-relâmpago

 

Fique esperto

Corre, à boca pequena, que cresceu muito o número de sequestros-relâmpagos na Capital e em cidades vizinhas, cuja maior parte das vítimas são pessoas de mais idade, que após sofrer o atentado e serem lesadas financeiramente, acabam adoecendo e ficando com pânico. O método é o mesmo usado em grandes cidades, quando alguém chega para pedir uma simples informação e logo vem outra pessoa e rende o seqüestrado

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Moacir Pereira

Assunto: Eleições

 

O grito do PMDB

Não foi apenas um encontro estadual do Força 15 que aconteceu no Hotel Castelmar, com a presença de algumas de suas lideranças. Foi uma proclamação de independência e um grito de liberdade política e eleitoral em relação às eleições municipais e, sobretudo, sobre a disputa ao governo em 2014.

Pelo menos três oradores reafirmaram a tese da chapa própria do PMDB ao governo: o deputado Mauro Mariani, o prefeito Dário Berger e o ex-governador Paulo Afonso Vieira. E, não por simples coincidência, os três se homenagearam reciprocamente com manifestações elogiosas e pacto político de unidade.

Deputado federal mais votado nas últimas eleições, Mauro Mariani foi o mais mordaz nas críticas ao governo estadual e na declaração de autonomia. Disse que não tem nada a ver com a atual administração e que o partido errou ao abandonar o projeto próprio em 2010. Insistiu em candidatura dentro de dois anos.

Dário Berger enfatizou que o PMDB tem que se preparar para ser o principal protagonista nas eleições de 2014. Não admite que venha a ser coadjuvante. Não mencionou, mas referia-se, claro, às últimas eleições, em que o partido abriu mão da candidatura de Eduardo Moreira para se aliar a Raimundo Colombo, do PSD.

– O desafio é a sucessão estadual – afirmou o prefeito da Capital. O PMDB tem que ser maior este ano para novas conquistas futuras.

A proclamação mais contundente partiu do ex-governador Paulo Afonso Vieira. Fez um histórico de sua vida e do PMDB, relatando que desde os oito anos tem militância partidária. E que depois de sua família, o que mais tem marcado sua trajetória em 46 anos tem sido o PMDB. Incentivou os líderes presentes às lutas futuras, depois de mencionar conquistas passadas.

 

 

INVESTIDAS

Para o ex-governador, o apoio que o PMDB dá ao atual governo é só administrativo:

– Se, num município, o partido do governador tiver um candidato contra nós, nós vamos derrotar o candidato do governador e o governador.

Incentivou e prometeu idêntico tratamento em relação ao PT:

– Se o partido da presidente da República tiver candidato a prefeito, vamos derrotar o candidato do partido da presidente e a presidente.

Paulo Afonso Vieira ratifica a tese de que as eleições de Florianópolis serão decisivas para as próximas eleições ao governo: – Aqui estão sendo redigidas as primeiras páginas das eleições de 2014.

E descarregou elogios em Dário Berger, “o maior prefeito da história de Florianópolis”, e oxigenou a candidatura de Gean Loureiro.

O presidente estadual, Eduardo Moreira, que há dois anos decidiu pela aliança com Raimundo Colombo, testemunhou toda a nova retórica de independência partidária. Não se manifestou. Suas declarações foram todas de unidade do PMDB e de seu potencial para as próximas eleições. Citou os números sobre a estrutura atual, que coloca o partido como o maior de Santa Catarina, e as perspectivas eleitorais.

Ouvido depois, Eduardo Moreira disse que os discursos revelam a pujança do partido e que o futuro da coligação vai depender das eleições municipais e do tratamento que o PMDB receber do governador. O vice já levou apreensão ao governador sobre a campanha contra as secretarias regionais. Colombo respondeu que o PMDB “é sócio do governo” e defende a coligação. A divergência, contudo, está ficando cada vez mais evidente.

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Crimes e ocorrências

 

PRF apreende 10 quilos de cocaína e 18 de crack

Drogas estavam escondidas em carro de casal pego no posto de pedágio da rodovia em Porto BeloUm casal, que não teve as identidades divulgadas, foi preso em flagrante, por volta de 23h de quarta-feira, depois de ser abordado pela Polícia Rodoviária Federal na praça de pedágio da BR-101 em Porto Belo, no Litoral Norte. Os policiais encontraram 28 quilos de cocaína e crack escondidos no interior do carro em que eles viajavam.

Na abordagem, os policiais encontraram uma pequena quantidade de cocaína no painel do carro, um Palio com placas de Curitiba. O veículo e o casal foram levados para a sede da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), em Florianópolis, onde houve nova revista.

Nesta busca, foram encontrados 23 quilos de cocaína e crack escondidos sob o painel e mais cinco quilos de crack no tanque de combustível. Toda a droga estava enrolada em plástico e tiras de borracha preta.

 

Florianópolis e Porto Alegre eram os destinos

Aos policiais, eles confessaram que a droga tinha sido recolhida em Cascavel (PR) e seria distribuída em Florianópolis, onde ficariam 10 quilos, e Porto Alegre, onde seriam deixados 18 quilos. Pelo transporte ilegal, eles disseram que receberiam R$ 6 mil.

O homem de 27 anos e a mulher de 20 ficarão na sede da Deic até serem transferidos para a central de triagem do Estreito, na Capital.

 

Júri de casal acusado é confirmado

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina negou, esta semana, o recurso dos acusados de envolvimento no assassinato da menina Ana Bely Lima de Freitas, de um ano e quatro meses, morta após supostamente ter sido agredida e torturada, em maio de 2011, em Campo Alegre.

O padrasto da menina, Luciano Antônio da Silva, que está preso, e a mãe dela, Sirlei de Fátima Lima dos Santos, que responde em liberdade, haviam apelado contra a decisão do juiz Edson Luiz de Oliveira, de São Bento do Sul, de levá-los a júri popular, assinada em novembro de 2011.

Luciano será julgado por homicídio por motivo fútil e meio cruel, que dificultou a defesa da vítima. Sirlei, por homicídio com meio cruel, além de crime de omissão à tortura.

A versão da defesa do padrasto é de que a criança teria morrido afogada com o almoço. O argumento é de que o laudo cadavérico diz que a morte foi em decorrência de uma lesão no fígado, mas isso só teria acontecido, conforme a defesa, porque Luciano teria tentado reanimá-la. A advogada da mãe não foi encontrada pela reportagem para falar.

Polícia prende “Don Juan”Um suspeito de estelionato, conhecido como “Don Juan”, foi preso na tarde de ontem pela Polícia Civil em Joinville. O seu verdadeiro nome é Maicon de Moura, 28 anos. As vítimas são, na maioria, mulheres.

A ficha do rapaz é extensa: são 35 boletins de ocorrência no nome dele, sem contar os golpes em que teria utilizado nome falso. O suspeito foi reconhecido por uma das vítimas na delegacia e levado para o Presídio Regional de Joinville.

O alvo principal eram mulheres, mas homens também foram enganados. De acordo com o delegado Adriano Boni, o tom sedutor do suspeito convencia as vítimas e, em muitos casos, as mulheres se envolveram emocionalmente com ele.

O golpe de que Maicon é suspeito já é bem conhecido. Segundo a polícia, ele procurava vítimas que estivessem anunciando a venda de produtos de valor – como carros e motocicletas – em classificados de jornais. Escolhido o alvo, o homem fazia o contato por telefone e se mostrava interessado em comprar o veículo.

Segundo as investigações, Maicon depositava o envelope em branco na conta bancária da vítima, depois mostrava o comprovante do depósito e ficava com o automóvel. Quando as vítimas se davam conta de que haviam sido enganadas, já era tarde.

 

Outras vítimas são esperadas

A polícia tem a expectativa de que outras vítimas, que não registram BO, apareçam em qualquer delegacia para denunciar o suspeito.

A polícia procurava pelo “Don Juan” desde o ano passado. A maioria dos golpes ocorreu em Joinville, mas pessoas de outras cidades, como Piçarras e Barra Velha, também teriam sido vítimas do mesmo homem.

Um mandado de prisão foi expedido pela 8a delegacia de polícia há cerca de 10 dias. O suspeito foi preso em casa, no Bairro Costa e Silva.

 

Júri condena três pelo assassinato

O Tribunal do Júri do Fórum de Itapecerica da Serra (Grande São Paulo) condenou ontem três réus pela morte de Celso Daniel. Seguindo a tese do Ministério Público (MP), os jurados consideraram que o assassinato do ex-prefeito de Santo André (SP) foi feito sob encomenda, mediante pagamento de recompensa, e não um crime comum. O julgamento durou mais de 12 horas.

Ivan Rodrigues da Silva, conhecido como “Monstro”, foi condenado a 24 anos de prisão; José Edison da Silva, a 20 anos; e Rodolfo Rodrigo dos Santos Oliveira, o “Bozinho”, a 18 anos. Antes deles, Marcos Bispo dos Santos já havia sido condenado pelo crime. Em novembro de 2010, ele foi sentenciado a 18 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado.

A pena de Ivan foi maior porque ele teve como agravantes o fato de ser reincidente e de ter coordenado a quadrilha no crime contra Celso Daniel.

____________________________________________________________________________Veículo: Notícias do Dia

Editoria: Hélio Costa

Assunto: Policiais em gabinetes

 

 

Lugar de polícia é na rua, não em gabinetes fazendo serviços burocráticos

Apadrinhados por políticos, agentes que estudam para dar segurança à sociedade estão em desvio de função. Tá na hora de repensar a segurança

Policiais em desvio de função

Na década 60, a Polícia Civil mantinha em seu quadro de funcionários o pessoal administrativo e os policiais formados com exclusividade operacional.  Com o passar dos anos, os servidores da área burocrática foram ser aposentando e os gestores da Instituição não se preocuparam em renovar o quadro administrativo. Simplesmente desviaram das funções policiais formados na academia para preencher os cargos burocráticos.  Ora, a prerrogativa da Polícia Civil é investigar e nos dar segurança e não trabalhar em gabinetes. Algumas lideranças da polícia tentaram reverter à situação. Lúcia Stefanovich, por exemplo, quando foi secretária da Segurança Pública, elaborou um projeto para repor o quadro burocrático somente com contratações administrativas, mas não conseguiu.  Na PM a situação é semelhante. Muitos a apadrinhados de políticos ficam nos gabinetes enquanto a população reclama da falta de  PMs nas ruas. E nas delegacias faltam escrivães, delegados e agentes

 

 

BLOGS

 

 

Moacir Pereira

 

Policia Militar: operação salva pescador infartado

Relato sobre dramática e vitoriosa operação de resgata de um pescador enfartado num barco de pesca, feito pelo soldado Ezequiel Onedi Debortoli, com informações do capitão Alessandro José Machado, 2ª Cia/ BAPM, a revelar a sucessão de ações de cidadania da Policia Militar. Relevante: o fato ocorreu no aniversário da PM catarinense. No site da corporação as fotos mostram detalhes da operação. Segue o relato, que é longo, mas merece leitura:

 

“No dia 05 de maio, data em que se comemorava o 177º aniversário de criação da Polícia Militar de Santa Catarina, a guarnição do helicóptero Águia 01, da 2ª Companhia do Batalhão de Aviação da Polícia Militar (BAPM), na cidade de Joinville, realizou um emocionante resgate em alto mar de um homem que, em uma embarcação, foi acometido de enfarto.

O trabalho realizado pelos policiais militares resultou no salvamento da vida da vítima, um homem de 25 anos de idade.

Confira, nas palavras do comandante da guarnição, capitão Alessandro José Machado, o emocionante resgate realizado no dia:

 

“A Polícia Militar de Santa Catarina, neste dia 05 de maio, completa 177 anos de serviços prestados à Sociedade Barriga Verde. Nesta data especial, um sábado chuvoso em Joinville, a guarnição de serviço na 2ª Companhia do Batalhão de Aviação da Polícia Militar recebeu um chamado do major Ibrain Franz Júnior, subcomandante do 1º Batalhão da Polícia Militar, sediado em Itajaí, solicitando o apoio da aeronave a fim de resgatar um pescador, cujo navio pesqueiro estava ainda muito distante do porto de Itajaí, seu destino final. Este pescador, por conta de informações da rádio marítima, estava enfartando e com fortes convulsões.

Após contato com o comando da embarcação, a vítima é transportada de bote para o resgate

Não havia à bordo médico ou enfermeiro, e a tripulação estava temerosa com as consequências e não dispunham de conhecimento nem material para atendimento de seu tripulante.

Neste mesmo espaço de tempo, o sargento Evandro, pertencente ao Corpo de Bombeiros Militar de Barra Velha, entrou em contato com o Comandante de Operações Aéreas da 2ª Companhia e solicitou nosso empenho, e após levantamento dos dados pudemos constatar que se tratava da mesma ocorrência. O sargento nos repassou o telefone da rádio marítima, onde a senhora Rosângela nos forneceu as coordenadas geográficas onde estava localizada a embarcação.

De posse das informações, os integrantes da tripulação do Águia 01 se reuniram na sala de operações para um rápido briefing operacional, onde foi plotado o ponto em carta de navegação com as coordenadas geográficas fornecidas.

O tempo em Joinville estava extremamente ruim. A chuva fina restringia em muito a visibilidade e o ponto indicado na carta de navegação mostrava uma embarcação muito fora do alcance de uma aeronave monoturbina, pois estava a algumas milhas náuticas da costa, o que representa aproximadamente alguns quiilômetros de distância. Decidimos que iríamos até onde desse, e caso o mau tempo persistisse quando chegássemos ao litoral iríamos retornar e solicitar à capitania dos portos que enviasse uma lancha ao encontro da embarcação.

O nosso empenho foi baseado primordialmente no tempo resposta em relação ao atendimento da vítima, pois de barco, do ponto em que se encontravam, levariam aproximadamente 4 horas para atracar e encaminhar o tripulante ao hospital mais próximo.

Decolamos às 10h05min. Devido ao mau tempo já relatado, não foi possível um deslocamento direto ao ponto, e nos obrigou a seguir pela baía da Babitonga, passando pelo Canal do Linguado até chegar ao litoral de Balneário Barra do Sul. Nossa altitude não passou de 300 pés, limite que nos permitia sem folga alguma livrar as linhas de alta tensão que cruzam o Canal do Linguado na altura da BR 280. Na passagem pelo Canal, foi solicitado pelo Comandante total atenção na visualização das linhas, e após isto, passar com a aeronave bem em cima da torre, evitando qualquer surpresa com o cruzamento dos fios. Ao livrar as linhas de alta tensão, a aeronave foi comandada a uma altitude baixa, sobre as águas da lagoa de Barra do Sul, pois era sabido que sobre aquelas águas não existem obstáculos até sua saída no mar.

Chegando a Barra do Sul, mais precisamente na Praia do Ervino, avistamos as ilhas que repousam defronte ao litoral Francisquense e a baixa altura fomos até a Ilha dos Remédios. Combinamos que iríamos até aquela altura e que retornaríamos caso não fosse possível prosseguir. Após a Ilha dos Remédios já foi possível avistar as Ilhas do Lobo e Instripitinga, onde pudemos alcançar e perceber que dali por diante o tempo estava incrivelmente aberto. Parecia que saíamos de dentro de uma caverna de chuva. Foi particularmente uma sensação muito boa. Fomos direto ao ponto que nosso GPS direcionava. Ás 10 horas e 20 minutos localizamos o barco pesqueiro, nas cores azul e branca.

Através da comunicação com a rádio naval, entramos em contato com a tripulação do navio que nos confirmou a grave situação do tripulante embarcado. A aeronave em atitude pairada propiciava uma visualização da embarcação, enquanto pilotos e Tripulantes Operacionais Multimissão (TOMM) planejavam a melhor forma de retirar aquele enfermo. A primeira ideia foi a de um toque com apenas um esqui na borda da embarcação, porém não havia possibilidade devido às altas ondas movimentando o navio e aos enormes guindastes utilizados para a manipulação das redes de pesca. Concluímos que a melhor técnica seria a utilização do equipamento sling, içando a vítima até o litoral mais próximo e em seguida embarcá-lo na aeronave para transporte até o Hospital mais próximo, que era em Itajaí. O Comandante de Operações Aéreas solicitou ao Comandante da embarcação pesqueira que colocasse o barco de salvamento na água e transportasse o trabalhador até uma distância de uns 15 metros do navio, onde seria acessado por um Tripulante operacional. O cabo Da Silva foi lançado à baixa altura na água e nadou até a embarcação, ficando o soldado Alessandre de fiel da aeronave. O resgatista acessou o bote e iniciou o socorro ao pescador, que estava em visível situação de emergência, pois convulsionava e se contorcia muito.

Aliando a técnica de resgate com sling e resgate em altura, o cabo Da Silva adequou uma cadeirinha de rapel e além de aquecer a vítima a vestiu com o equipamento para o transporte até a areia. Após os preparativos foi sinalizado para a aproximação da aeronave e após o difícil pairado sobre o bote (o bote não estava fundeado, e com isso ficava ao sabor da maré dificultando a manutenção da posição da aeronave. Alie-se isso à falta de referência que existe nas situações de mar semi-aberto.) foi lançado o cabo de salvamento e içado o TOMM e a vítima. Cerca de cinco minutos depois, ou mais, não é possível precisar, alcançamos a praia de Barra Velha e os dois TOMM acessaram a vítima, colocando-a em maca rígida e acomodando a mesma na aeronave. Em seguida foi transportada até o Heliponto da Delegacia da Capitania Portos de Itajaí, onde um ASU do Corpo de Bombeiros Militar já nos aguardava. A vítima foi transportada em estado grave até o Hospital Marieta Konder Bornhausen e depois de medicada livrou-se do risco de morte, ficando em estado de observação. Pousamos na Capitania dos Portos às 10 horas e 55 minutos, após 50 minutos de operação.

O nome da vítima é Felipe Batista Serafim, de 25 anos de idade. Segundo informação médica, foi medicado e liberado no dia seguinte.

A normatização aeronáutica recomenda que uma aeronave monomotora pode se afastar da costa a uma distância de até 50 milhas náuticas, desde que possua sinalizadores, flutuadores de emergência, coletes de salvamento e possa manter contato com órgãos de controle aeronáutico. Ou, se em caso de não possuir tais equipamentos, afastado da faixa litorânea a tal ponto que possa pousar em caso de emergência na faixa de areia em segurança. A decisão de gerenciar o risco e prosseguir na missão, foi tomada baseada no juramento policial militar de defender a sociedade mesmo com o risco da própria vida. E uma vida foi salva neste aniversário da PMSC.

 

Guarnição de serviço: capitão Alessandro José Machado, capitão Márcio Leandro Reisdorfer, cabo Lucilano da Silva e soldado Alessandre Soares da Cruz.

Quartel em Joinville, 05 de maio de 2012″

Polícia Militar de Santa Catarina – 177 anos

Segurança: por pessoas do bem para o bem das pessoas.”

 

 

MÍDIAS DO BRASIL

 

 

Veículo: Portal G1

Editoria: Geral

Assunto: Condenação de 3 acusados da morte do prefeito Celso Daniel

 

‘Há muito ainda para desvendar’, diz irmão de Celso Daniel

Bruno José Daniel assistiu à condenação de 3 acusados da morte do irmão.

Acondenação, na noite desta quinta-feira (10), de mais três reús acusados da morte do prefeito de Santo André Celso Daniel, em janeiro de 2002, foi recebida com a alegria pelo irmão da vítima, Bruno José Daniel Jr., que acompanhou o julgamento no Fórum de Itapecerica da Serra, na região metropolitana de São Paulo. Apesar disso, ele disse que ainda “falta muito para a família dormir tranquila”.

 

Os jurados decidiram condenar os réus Ivan Rodrigues da Silva, conhecido como “Monstro”, José Edson da Silva e Rodolfo dos Santos Oliveira pelo crime.

De acordo com a sentença lida pelo juiz Antonio Augusto Galvão de França Hristov, “Monstro” terá de cumprir 24 anos de prisão, enquanto que José Edson e Rodolfo dos Santos foram condenados a 20 e 18 anos de reclusão em regime fechado, respectivamente.

“A família vai domir tranquila quando boa parte daquilo que aconteceu no assassinato do Celso ainda seja desvendado. Há muito ainda para desvendar. Então, falta muito para a família dormir tranquila”, declarou Bruno Daniel.

Bruno elogiou o trabalho do Ministério Público e disse que “valeu a pena lutar”. “Valeu a pena esperar dez anos e tenho paciência para muito mais coisas que surgirem. Isso abre espaço para novas condenações”, completou.

 

Defesa

Ao menos, por enquanto, os advogados de defesa dos três condenados não cogitam entrar com recurso contra a condenação. Luís Antonio Pires, advogado de Ivan Rodrigues da Silva, disse que, primeiro, vai analisar “detalhadamente a sentença”.

José de Ribamar Baima e Patrícia Ramunni, que defenderam, respectivamente, Rodolfo e José Edison, afirmaram que não irão recorrer. No caso de José Edison, que tinha o direito de responder ao crime em liberdade por força de uma habeas corpus, mas estava preso por outros delitos, ele deve continuar com o direito de permanecer em liberdade, mesmo com a condenação.

A advogada dele disse que abrirá mão de entrar com recurso para pedir o benefício de poder alterar do regime fechado o cumprimento do restante da pena para o semiaberto. Ela disse que já esperava pela condenação, devido “à grande comoção” gerada pelo caso.

 

Promotoria

Já para o promotor Márcio Augusto Friggi de Carvalho, a decisão do júri representa a plena aceitação da tese de crime político defendida pelo MP como motivação para o crime. “Não tenho dúvida que vai ter influência no julgamento do ‘Sombra’ [apelido de Sérgio Gomes da Silva, apontado como mandante do crime]. Os jurados reconheceram que o crime foi cometido mediante pagamento, reconheceram que na verdade não se tratou de um crime convencional”, declarou. Para ele, a sentença foi adequada e, por isso, não vai recorrer.

O juiz Augusto Galvão de França Hristov, por sua vez, informou que irá relatar à representação da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP) a decisão de dois defensores que se retiraram do plenário, no início do julgamento, e assim conseguiram adiar o júri deles para agosto. Quanto à data do julgamento de Sombra, não há previsão, por enquanto, para ocorrer, segundo ele.

 

Confissão sob tortura

Durante o júri, os três réus afirmaram que são inocentes e alegaram que anteriormente confessaram o crime à polícia porque foram torturados. O MP diz que a morte foi encomendada após Celso Daniel descobrir que dinheiro desviado da Prefeitura de Santo André, no ABC, para financiar a campanha eleitoral do PT para a presidência da República estava sendo usado pelos integrantes do esquema.

Ao todo, sete pessoas são acusadas do crime. Em novembro de 2010, Marcos Roberto Bispo dos Santos, que continua foragido, foi julgado à revelia e condenado a 18 anos de prisão. Conhecido como “Sombra”, Sérgio Gomes da Silva, é apontado como o mandante. Ele trabalhava como segurança de Celso Daniel. Atualmente, ele responde em liberdade devido a um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal.

 

Julgamento

O julgamento desta quinta-feira começou com cerca de duas horas de atraso. Advogados de dois réus que também seriam julgados nesta sessão abandonaram o plenário e conseguiram o adiamento do júri de seus clientes para 16 de agosto.

Segundo o promotor, a quadrilha responsável pela morte seria formada por pelo menos seis homens. Ela teria sido contratada pelo empresário e segurança de Celso Daniel, o Sombra. O objetivo, segundo o MP, era fazer uma “queima de arquivo”, já que Daniel estaria descontente com o uso do esquema de arrecadação de verbas montado na Prefeitura de Santo André para abastecer um “caixa dois” do Partido dos Trabalhadores (PT).

Acusados de matar Celso Daniel alegam inocência em júriDefesa deixa sala e juiz remarca júri de dois réus do caso Celso DanielIrmão de Celso Daniel diz que réus fizeram encenação durante júriLigações telefônicas apresentadas pelo promotor Márcio Augusto mostram que não houve nenhuma ligação entre Ivan Rodrigues da Silva e José Edson da Silva, dois dos réus julgados nesta quinta. Em versão já apresentada por parte dos seis réus, segundo o promotor, José Edson estaria seguindo um empresário e depois, ao perdê-lo, acabou optando por sequestrar a primeira pessoa que passasse em um carro importado. Ivan foi apontado por parte do grupo como responsável por fazer uma ligação dizendo a José Edson para livrar-se da “bomba”. Ele teria descoberto que se tratava do prefeito de Santo André. “Não existiu nenhum contato entre Ivan e José Edson”, afirmou Márcio Augusto.

 

Alegação dos réus

O juiz Antonio Augusto Hristov ouviu primeiro Monstro, que disse não ter relação com o crime. “Não tenho nada a ver. Vocês estão querendo culpar pessoas inocentes”, disse Monstro em seu depoimento. Em seguida, José Edson falou que conheceu os outros réus na prisão. Disse ainda que, logo após o crime, sofreu agressões no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e tortura, como choques na boca e nos pés. Já Rodolfo disse que conhecia Ivan apenas de vista, e que, na noite dos fatos, provavelmente estaria trabalhando em sua função, de borracheiro.

Questionado pelo advogado de defesa, ele explorou a versão de que foi pendurado por policiais e que recebeu choques na região genital e no ânus. Ivan e Rodolfo citaram o nome do ex-deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh como presença nos interrogatórios. Ivan afirmou que sofreu ameaça e Rodolfo disse que levou um tapa do ex-deputado, também militante dos direitos humanos.

Tanto o ex-deputado quanto a polícia de São Paulo divulgaram notas nesta tarde desmentindo a versão dos acusados.

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Veículo: Portal G1

Editoria: Geral

Assunto: Bombeiro será indiciado por manter a namorada em cárcere no Rio

 

Bombeiro será indiciado por manter a namorada em cárcere no Rio

Vítima estava trancada na casa dele, em Campo Grande, há 15 dias.

Motivo seria ciúmes de fotos da jovem com amigos postadas no Facebook.

 

Um sargento do Corpo de Bombeiros será indiciado por espancar e manter a namorada, de 24 anos, em cárcere privado nos últimos 15 dias, em sua casa em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio.

A jovem, libertada pela irmã com o auxílio da polícia, contou que o bombeiro teria feito isso por ciúmes de fotos dela com amigos postadas no Facebook. Segundo a polícia, o bombeiro vai ser indiciado por estupro, cárcere privado, tortura e constrangimento ilegal.

A vítima foi encontrada amarrada e usando roupas do bombeiro. Ela contou aos policiais que durante esses 15 dias que ficou presa foi espancada e obrigada a manter relações sexuais com o namorado. A jovem disse ainda que ele permitia que ela se alimentasse e tomasse banho, mas que a mantinha trancada e que não tinha como se comunicar porque o namorado quebrou o telefone.

Ainda de acordo com a polícia, no momento em que era espancada, o bombeiro aumentava o volume do aparelho de som para que os vizinhos não escutassem os gritos da jovem. Ele também tirava fotos da jovem machucada, segundo ela, e as arquivava no computador.

Nesta quinta-feira, depois de receber um telefonema do trabalho da jovem dizendo que ela não aparecia há 15 dias, a irmã decidiu chamar a PM para procurá-la na casa do bombeiro.  A irmã disse que não estranhou o desaparecimento da vítima, já que ela costumava passar temporadas na casa do namorado. Chegando lá, foi preciso arrombar a porta para resgatar a vítima.

O bombeiro foi preso numa clínica dentária em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, onde trabalha,. Ele ficará preso na penitenciária do Corpo de Bombeiros. O caso foi registrado na 35ª DP (Campo Grande).

 

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