A Associação de Oficiais Militares de Santa Catarina, ACORS, reuniu nesta quinta-feira, 27 de fevereiro, a Diretoria Executiva e os Representantes de todas as regiões do Estado para apresentar e debater a proposta do Governo para a reestruturação salarial dos Militares Estaduais.
Ao longo de quase quatro horas, o presidente da ACORS, Cel Sérgio Luís Sell, o presidente da FENEME, Cel Marlon Jorge Teza, e a presidente da ABVO, Cel Claudete Lehmkuhl, expuseram a atual situação do Estado e de outras unidades da federação, e as implicações da recomposição salarial, que em Santa Catarina, além da reposição inflacionária, envolve a extinção da IRESA e a implementação das novas alíquotas de pensão militar.
Após longa explanação e explicações sobre como o Governo estruturou sua proposta, os associados presentes entenderam que, da forma como está, a proposta não atende aos anseios dos Militares Estaduais. Sendo assim, com a participação de associados que representam todas as regiões do Estado, ficou definido que a ACORS deverá enviar à Secretaria da Administração documento expondo a necessidade de reposição de 17% de ganho real, referente ao INPC dos anos de 2016 a 2019, período no qual o Governo está baseando os cálculos para a reposição.
Além da alteração percentual, a ACORS incluiu no documento a ser entregue ao Secretário de Estado da Administração, Jorge Eduardo Tasca, nesta segunda-feira, 2 de março, a solicitação para que o período de concessão não ultrapasse o mês de setembro de 2021.
A ACORS entende os posicionamentos e a atuação do Governo do Estado, mas reitera que já se passaram seis anos sem que os Militares Estaduais tenham reposição inflacionária ou reajuste salarial.
A DIRETORIA.