O presidente da ACORS, Cel Sérgio Luís Sell, foi recebido nesta segunda-feira, 9 de março, pelo Secretário de Estado da Administração, Jorge Eduardo Tasca, para dar continuidade às negociações pela reestruturação salarial dos Militares Estaduais, fazendo a entrega de forma presencial da decisão da Diretoria da ACORS.
Apesar da percepção de que a proposta do Governo não contempla totalmente os anseios da classe, que desde o ano de 2013 não negociava qualquer reajuste inflacionário, a ACORS posicionou-se a favor do envio da planilha financeira apresentada pelo Governo na última reunião, de 2 de março, para a Assembleia Legislativa.
“Temos ciência da insatisfação dos nossos associados, Oficiais Militares, mas já era hora de chegar a um acordo para evitar outras perdas imediatas, decorrentes das novas alíquotas de desconto de pensão militar, que passarão a incidir sobre a remuneração integral dos Militares Estaduais e seus pensionistas, decorrente do novo Sistema de Proteção Social dos Militares”, argumenta o presidente da ACORS.
Assim como a Associação de Oficiais Militares de Santa Catarina, a Associação Elói Mendes, de Oficiais da Reserva, e a Associação Barriga Verde de Oficiais, ABVO, também foram favoráveis aos termos propostos pelo Governo.
A posição da ACORS foi definida em reunião de Diretoria, realizada no dia 5 de março, e considerou os benefícios pela extinção da IRESA, uma indenização da qual os Militares Estaduais são privados quando não estão em serviço, nos períodos de férias e licenças e no cálculo do 13º salário.
O processo de negociação salarial teve início há mais de um ano. Apenas em 2020 a ACORS esteve presente em mais de 10 reuniões, na própria SEA, com os Comandantes-gerais da PM e CBM, e com os Representantes Regionais da entidade, para analisar as propostas de forma criteriosa, considerando os distintos impactos financeiros conforme o posto ocupado na Ativa.