Assembléia conjunta de Oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar

Assembléia conjunta de Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar



Cerca de 500 oficiais de todas as regiões do Estado associados da Associação de Oficiais PM e BM – Capitão Osmar Romão da Silva (ACORS), do Clube Barriga-Verde dos Oficiais, e da Associação ?Elói Mendes?, que congrega oficiais da reserva das duas instituições, reuniram-se na noite de ontem, na Capital, para discutir o atual momento da segurança pública em Santa Catarina.


A assembléia conjunta foi conduzida pelo presidente da Associação, Coronel Marlon Jorge Teza, e pelos presidentes do Clube, Coronel Fernando Rodrigues de Menezes, e da Associação Elói Mendes, Coronel Edson Ortiga.  O evento foi prestigiado também por uma dezena de Coronéis da ativa – dentre eles, o Chefe do Estado Maior Geral, Coronel Celso Dorian de Oliveira ? além de ex-comandantes gerais, como os coronéis Paulo Roberto Fagundes de Freitas, Valmir Lemos, Airton João de Souza,Sidney Carlos Pacheco e João Lázaro Braga Filho.


Mais do que tratar da questão salarial, a reunião serviu para demonstrar a unidade da classe dos oficiais e o descontentamento como vem sendo tratada a classe. Várias foram as manifestações de associados, que demonstraram essa uniforme insatisfação.  ?A desigualdade no tratamento entre as polícias, integrantes de uma mesma pasta, é um sistemático método do qual os oficiais já não suportam mais vivenciar?, disseram em uníssono os Presidentes e demais Oficiais.


Algumas medidas foram sugeridas para adoção ao longo dos próximos dias. Queremos sinalizar o sentimento de que as Instituições Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar  estão sendo, desprestigiadas e desconsideradas disseram os presente. O exercício mais incisivo da atividade de Polícia Administrativa e até a adoção de out-doors para externar o termômetro vivido na caserna foram pontos discutidos e aprovados na Assembléia como próximas medidas.


Ficou evidenciado que há uma saída para a resolução do problema fazendo com que todos os seguimentos da segurança pública catarinense tenham tratamento remuneratória igualitário. É no entanto necessário, uma readequação dos percentuais do fundo de segurança pública, onde, pelo tamanho e importância a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar atualmente possuem percentuais reduzidíssimos, enquanto outros segmentos possuem percentuais muito além de suas reais necessidades. Essa readequação é a saída,  é possível e necessária.


No próximo dia 27, os associados voltam a se reunir em assembléia, para avaliar o progresso das tratativas que serão encetadas através dos Comandantes Gerais e demais autoridades do executivo estadual e de parlamentares.

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