Clipping do dia 05 de outubro
MÍDIAS DE SANTA CATARINA
Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Visor
Assunto: Gratuidade para ingressar ação contra o Estado
QUEM NÃO CHORA…
Um PM entrou com recurso no Tribunal de Justiça solicitando a gratuidade para ingressar com uma ação contra o Estado. O pedido havia sido negado na comarca de São Carlos, mas a 4ª Câmara de Direito Público reformou a decisão e concedeu o benefício. O soldado alegou que era o único provedor do seu lar e, com mulher e dois filhos, destina mais da metade de seus rendimentos para o pagamento de aluguel e manutenção da casa. Se tivesse que pagar as custas de um processo, o sustento do lar seria prejudicado..
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Impasse no Creta
Situação aumenta tensão entre familiares e internos
Direção de Centro de Recuperação de Paulo Lopes entra com recurso para manter o espaço aberto
A direção do Centro de Recuperação de Toxicômanos e Alcoolistas (Creta) ingressou ontem com um agravo regimental em um recurso no Tribunal de Justiça de Santa Catarina para que as cinco unidades em Paulo Lopes permaneçam abertas.
Nesses locais estão 308 internos em tratamento, sendo 90% usuários de crack. Dezenas são moradores de rua e não apresentam vínculos familiares. O recurso tenta a reversão de uma decisão anunciada na quarta-feira. Até as 21h de ontem, o relator não havia concluído a análise.
O Creta tenta aproveitar o caráter provisório da decisão. Mas conforme a promotora Mirela Dutra Alberton, da Comarca de Garopaba, as unidades devem permanecer fechadas e não podem receber repasses de verbas. Na expectativa do recurso, até o começo da noite de ontem, as fazendas continuavam funcionando normalmente.
A notícia deixou internos e familiares preocupados. A tensão nas unidades aumentou.
– Estamos preocupados. Ninguém quer sair daqui – explicou um dos internos no Creta 12.
O Creta funciona em sistema de convênio com a prefeitura de Paulo Lopes. No local estão homens e mulheres com idades a partir de 12 anos. A decisão da Justiça é resultado de uma ação civil pública instaurada pelo Ministério Público de Santa Catarina em maio deste ano. Em julho, o Creta ingressou na Justiça e conseguiu reverter a decisão sobre o fechamento. Mas em setembro, o TJ reviu a decisão e manteve a suspensão por tempo indeterminado.
Uma das poucas chances para a recuperação.
A decisão sobre o fechamento das unidades do Creta de Paulo Lopes preocupa familiares dos internos. Para alguns, trata-se de um dos poucos locais na Grande Florianópolis que recebe dependentes que estão praticamente consumidos pela droga e com poucas chances de recuperação.
– Meu filho é usuário de crack. Começou com 17 anos e hoje está com 25 anos. Minha paz só existe quando ele está lá, em tratamento – conta Sergio Scarpa, que mora em São José.
Thais de Oliveira, que trabalha no Instituto de Cardiologia, em Florianópolis, também está apreensiva. O pai dela faz tratamento contra o álcool. O abuso com a bebida causou-lhe ferimentos pelo corpo, em decorrência de quedas e sequelas no cérebro.
– Meu pai passou por um período de tratamento, mas recaiu. Hoje está lá novamente tentando, pois aqui fora é muito mais difícil – conta.
Um empresário de Criciúma procurou a reportagem do DC para expor o que chama de “drama familiar”. O filho de 24 anos foi usuário de drogas e depois de um tempo recebeu alta do tratamento.
– Eu devo a cura do meu filho ao que aconteceu no Creta. A Vigilância Sanitária tem suas exigências e pode ter notado alguma coisa, mas nada que leve ao fechamento da instituição.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Missão Haiti
A paz no foco catarinense
Repórter da Agência RBS acompanha grupo do 62º Batalhão de Infantaria de Joinville que está em missão no Haiti
O repórter da Agência RBS Roelton Maciel já está no Haiti para acompanhar as ações dos soldados do 62º Batalhão de Infantaria de Joinville na missão de paz da ONU.
Ele desembarcou em Porto Príncipe e começou a descrever suas primeiras impressões sobre uma das regiões mais pobres das Américas no blog Missão Haiti, que pode ser conferido no site diario.com.br.
O objetivo da viagem é conhecer e acompanhar o trabalho dos 122 soldados. Também vai retratar como é a vida no país que foi arrasado por um terremoto em 2010.
A série de reportagens completa sobre os boinas-azuis será publicada nas páginas do DC nos dias 14, 15, 16 e 17 de outubro.
Roelton embarcou em Brasília, na terça-feira. Além dele, uma pesquisadora especializada em relações internacionais e outro jornalista também estão entre os civis da missão.
Segundo o repórter, a escolta exigida pela Organizações das Nações Unidas (ONU), logo depois de pisar o solo haitiano, acentua o clima de conflito.
– Havia seis carros blindados, com seis militares em cada um, guiando o caminho do nosso ônibus.
No caminho, descobriu que o trânsito justifica a fama de caótico.
– Os taptaps (como chamam qualquer coisa colorida e que ande improvisada) circulam abarrotados, e motociclistas transitam sem capacete. Ainda no caminho, buscava palavras para descrever o que via pela janela sem me render ao clichê de “país miserável e cenas de guerra”. Mas como fugir dessas comparações se as ruas têm pessoas perambulando em busca de comida, vítimas de amputações e lixo espalhado a cada metro quadrado?
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Política
Assunto: Revisor absolve Dirceu
Isolado, revisor absolve Dirceu
Se para o relator Joaquim Barbosa o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT) foi o mentor do mensalão, para o revisor Ricardo Lewandowski “não há prova documental” que confirme a participação do petista no esquema de compra de deputados federais, executado no começo do mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Assim, ontem, o magistrado inocentou o réu da acusação de corrupção passiva.
Já a ministra Rosa Weber e o ministro Luiz Fux acompanharam o relator, decidindo pela condenação do trio petista José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares, além de Marcos Valério, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz, Simone Vasconcelos e Rogério Toletino. Os magistrados ainda absolveram a gerente da agência SMPB Geiza Dias e o ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto.
Lewandowski diz que provas são frágeis
Lewandowski abriu a sessão de ontem pela conclusão do voto iniciado na quarta-feira. Em pouco mais de duas horas de leitura, admitiu que “em tese” Dirceu possa ter atuado na organização que comprou a fidelidade de parlamentares do PMDB, PP, PTB e PL (atual PR), porém criticou a fragilidade da denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF).
– Não descarto a possibilidade dele (Dirceu) ter sido até o mentor, mas o fato é que isso não encontra ressonância nos autos. Não há prova documental, não há prova pericial. O que existem são testemunhos, alguns colhidos na CPI, alguns colhidos na Polícia Federal, muitos deles desmentidos diante de um magistrado – justificou o ministro.
Citando a reverência à “presunção constitucional da inocência”, o revisor deu voz aos argumentos da defesa. Para Lewandowski, as provas apresentadas contra o ex-ministro foram “cabalmente desmentidas” por seu advogado.
O revisor frisou que a denúncia não apontou as atitudes específicas capazes de incriminar Dirceu. Na sua visão, as reuniões entre o ex-ministro e Kátia Rabello, dirigente do Banco Rural, não trataram dos empréstimos fictícios concedidos ao PT, mas de assuntos diversos. E ainda apresentou um gráfico indicando a infidelidade dos deputados cooptados em votações do interesse do governo Lula.
Declaração
RICARDO LEWANDOWSKI, revisor:
“Não descarto a possibilidade dele (Dirceu) ter sido até o mentor, mas o fato é que isso não encontra ressonância nos autos. Não há prova documental, não há prova pericial.”
Resumo
– No momento, o Supremo Tribunal Federal (STF) analisa o item 6 da denúncia.
– A maioria dos ministros julgou que o esquema foi organizado com o objetivo de comprar apoio político no Congresso, e não para pagar dívidas de campanha, como sempre disseram o ex-presidente Lula e os réus do mensalão.
– Agora, os juízes decidem se a cúpula do PT na época e o núcleo de Valério ordenaram os pagamentos.
Réus e crimes
Veja quem já foi condenado neste item da denúncia
– Pedro Corrêa, ex-deputado federal (PP-PE)
– Pedro Henry, deputado federal (PP-MT)
– João Cláudio Genu, ex-assessor do PP
– Enivaldo Quadrado, sócio da corretora Bônus Banval
– Breno Fischberg, sócio da corretora Bônus Banval
– Valdemar Costa Neto, deputado federal (PR-SP)
– Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do PL (hoje PR)
– Carlos Rodrigues, ex-deputado federal (PL-RJ)
– Roberto Jefferson, ex-deputado federal (PTB-RJ)
– Emerson Palmieri, ex-dirigente do PTB
– Romeu Queiroz, ex-deputado federal (PTB-MG)
– José Borba, ex-deputado federal (PMDB-PR)
Barbosa não ficou no plenário
O relator do processo, ministro Joaquim Barbosa assistiu do plenário apenas aos cinco minutos iniciais do voto de Ricardo Lewandowski. Acompanhou pela TV colocada na sala contígua a argumentação do colega.
Ao declarar o voto, o revisor também diminuiu a importância da fala do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), delator do mensalão, inimigo declarado de José Dirceu e réu, já condenado, no processo em julgamento. Lewandowski indicou que o petebista recuou das acusações em seu depoimento em juízo, informação rebatida pelo presidente da Corte, Carlos Ayres Britto.
Os ministros Celso de Mello, Gilmar Mendes e Marco Aurélio também interferiram na leitura do voto. Consideraram contraditório o fato do revisor condenar os deputados que receberam dinheiro e absolver Genoino e Dirceu, líderes petista.
Sessão foi adiada por causa das eleições
Nesta lógica, o mensalão seria obra de Valério e Delúbio.
– Vossa excelência imagina que o tesoureiro de um partido político teria essa autonomia? – questionou Marco Aurélio, mirando Lewandowski.
Se o revisor entendeu que sim, Rosa Weber e Luiz Fux discordaram. Condenaram Genoino e Dirceu. Com três votos favoráveis a condenação por corrupção ativa e um contrário aos dois réus, na terça-feira a Corte deve concluir o escrutínio – a sessão foi adiada em virtude das eleições. A posição dos outros seis ministros selará a condenação ou absolvição da cúpula petista.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Mundo
Assunto: Greve na polícia e marinha argentina
Greve na polícia e marinha argentina
Policiais militares e agentes da marinha da Argentina decidiram ontem manter uma greve por aumentos salariais. É o terceiro dia seguido de greve. O governo de Cristina Kirchner admitiu sua responsabilidade na implementação de uma medida que reduz os salários de agentes que cuidam das fronteiras e vias navegáveis. Autoridades disseram se tratar de um erro administrativo, e a medida foi suspensa.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Segurança
Assunto: Tráfico de pessoas
PF liberta paraguaias de exploração sexual
Mulheres estavam em Imbituba e Imaruí, Sul de SC, onde eram obrigadas a trabalhar como prostitutas
Condenado pelos deuses gregos a, todos os dias, carregar uma pedra nas costas montanha acima e, ao chegar à metade do morro, ter que descer e voltar a subir carregando a pedra, o mortal Sísifo dá nome à operação da Polícia Federal de SC que libertou 21 paraguaias do peso de se prostituírem em boates no Sul do Estado. Duas mulheres e um PM da reserva foram presos por suspeita de tráfico internacional de pessoas.
As 21 mulheres paraguaias se preparavam para a atividade quando policiais federais e militares chegaram, às 23h de quarta-feira. Equipes com 30 policiais da PF e do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar se dividiram entre as boates Love Night e Talismã, em Imbituba, e Boate da Arlete, na vizinha Imaruí. Representantes do Consulado do Paraguai em Curitiba acompanharam a operação, coordenada pelo delegado Roberto Cardoso, titular da Delegacia de Repressão ao Tráfico de Pessoas da PF.
Cafetina cobra até R$ 800 por pessoa
As jovens de 18 a 24 anos, todas muito pobres, ficaram surpresas com a chegada da polícia. Elas não falam português e mal entendem o espanhol. Estão acostumadas a se comunicar em guarani. Nasceram em famílias humildes e viviam em situação de vulnerabilidade social.
São da região de Ciudad del Este, na fronteira com o Brasil, onde trabalha uma das pontas da rede de tráfico – uma cafetina que agencia as jovens e cobra até R$ 800 por mulher ao atravessador no Brasil. Para algumas, promete trabalho como doméstica. Para a maioria, garante que ganharão dinheiro com a prostituição.
Mas muitas vão embora sem dinheiro, pois são obrigadas a pagar os custos da viagem. Algumas querem voltar, mas não são liberadas sem quitar a dívida. Elas acabam pagando para trabalhar. Os donos das boates ficam com quase toda a renda.
Depois de deporem à PF, elas partiram num ônibus fretado pelo consulado, às 7h30min, de volta para casa.
Reclamação de problema na encomenda
Um PM da reserva – que não teve o nome revelado – é dono da boate Love Night, em Imbituba. A ousadia é tanta que, há 15 dias, ele registrou ocorrência porque na “encomenda”
vieram duas meninas de 17 anos que não sabiam o que fariam. A polícia acionou o Conselho Tutelar. Uma voltou ao país de origem, e a outra fugiu.
O PM, a sócia dele e a dona da boate em Imaruí foram presos em flagrante. O dono da Talismã não foi encontrado, mas, como os outros, será indiciado por tráfico internacional de pessoas e por manter casa de prostituição, crimes inafiançáveis.
Garotas vêm para o Brasil como turistas
As paraguaias entram no Brasil com visto de turista. Normalmente, são 90 dias prorrogáveis por mais 90, mas há casos de vistos de 10 dias. Uma das 21 mulheres recebeu os 10 dias em julho. Esta e outras licenças vencidas foram apreendidas na operação. As investigações continuam.
– Estamos atentos a este tipo de crime revoltante contra a pessoa humana. Geralmente são pessoas humildes, induzidas a viajar a países com promessas de melhorar de vida e acabam em regime de escravidão – observou superintendente da PF de SC, o delegado Ademar Stocker.
Declaração
ADEMAR STOCKER, superintendente da PF em SC: “Estamos atentos a este tipo de crime revoltante contra a pessoa humana.Geralmente são pessoas humildes, induzidas a viajar a países com promessas de melhorar de vida
e acabam em regime de escravidão.”
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Segurança
Assunto: Preso foge de viatura da polícia
Preso foge de viatura da polícia
Um preso escoltado a caminho do Complexo Penitenciário de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis, conseguiu fugir por volta das 20h de quarta-feira, arrombando a porta traseira da viatura.
Marlon Cardoso, 27 anos, é condenado a 33 anos de prisão pelo crimes de violência doméstica, tentativa de homicídio, roubo e motim de preso em rebelião. Ele cumpre a pena no Complexo e tinha sido levado no início da tarde a Blumenau, no Vale do Itajaí, para uma audiência no Fórum da cidade.
Marlon estava escoltado por três policiais, mas quando a viatura – uma caminhonete Blazer – chegou ao portão, ele conseguiu estourar a fechadura e arrombar a porta traseira do veículo, e correu para o matagal. Marlon deixou para trás apenas os chinelos e o marcapasso, como é conhecido um tipo de algema que une as pernas do preso.
Deap abre sindicância para apurar o caso
Os policiais do Batalhão de Choque utilizaram bombas de efeito moral e gás lacrimogênio para impedir que o preso fosse para muito longe, e juntamente com agentes penitenciários e cães, continuavam em campana nas imediações do complexo até o fechamento desta edição.
O capitão Mário Marcelo Martins, comandante do 4o Pelotão do Complexo Penitenciário, acredita que o foragido seja capturado em breve.
– Tudo leva a crer que ele esteja escondido nos arredores, já que existe um vasto matagal na região e até agora nem sinal dele – declara.
A direção do Departamento de Administração Prisional (Deap) informou que será aberta uma sindicância para apurar o caso.
Denuncie
A Polícia Militar pede que os moradores da região se mobilizem denunciando pelo 190 caso reconheçam um homem com as características do foragido
– Pele branca
– 1m67cm de altura
– Cabelo castanho liso
VESTIMENTAS
– Calça e camiseta na cor laranja
– Além disso, ele tem diversas tatuagens no corpo, entre elas uma cruz no braço esquerdo.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Segurança
Assunto: Estelionato
Polícia caça quadrilha de golpistas
Equipes da Polícia Civil de Laguna e Tubarão, no Sul do Estado, estão há dois meses debruçadas em uma investigação para combater uma quadrilha de estelionatários que vem agindo no comércio há cerca de um ano. O grupo – formado por até seis pessoas – estaria abrindo crédito, fazendo compras com cartões falsificados e distribuindo cheques sem fundo no comércio da região.
Quatro mandados de apreensão foram cumpridos esta semana – um em Tubarão e três em Laguna. Nas casas, que serviriam apenas como depósitos, a polícia encontrou documentos, cartões de crédito, talões de cheque, eletrodomésticos, computadores, roupas de cama e joias no valor de R$ 70 mil.
– Eles chegam no comércio com bons documentos, comprovantes de renda e residência, contatos, tudo falsificado, para depois revender pelo mesmo valor comercializado nas lojas – diz o delegado João Adolpho Fleury Castilho.
As equipes investigam duas linhas do golpe. Uma que todos os documentos eram falsos, e a outra, que um integrante da quadrilha utilizou todos os limites disponíveis de seu próprio cartão de crédito enquanto estava com CPF fora do cadastro do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).
Agora, a Polícia Civil segue na busca de dois suspeitos, que seriam os comandantes da quadrilha.
– O trabalho é por tempo indeterminado até que a gente possa detê-los – afirma o delegado.
Aos comerciantes da região, a Polícia Civil orienta que todos os casos de cheques devolvidos por várias vezes ou compras parceladas sem pagamento por muito tempo sejam notificados na Central de Plantão Policial de Tubarão e Laguna e abertos boletins de ocorrência. O telefone para informações é o (48) 3622-2334.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Segurança
Assunto: Detentos provocam tumulto em presídio
Detentos provocam tumulto em presídio
Cerca de 90 presos provocaram um tumulto, ontem, no Presídio Regional de Jaraguá do Sul, no Norte do Estado. Eles foram controlados depois que os agentes dispararam balas de borracha e granadas de gás lacrimogênio. Ninguém se feriu. Dez suspeitos de serem os líderes do tumulto foram transferidos para presídios de Joinville, São Pedro de Alcântara e Itajaí. Outros 80 detentos que participaram da ação e permaneceram na unidade vão responder medida disciplinar.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Hélio Costa
Assunto: Lei seca será decretada em alguns municípios no domingo das eleições
Lei seca será decretada em alguns municípios no domingo das eleições
Nas regiões com históricos de conflito não será permitido a venda de bebidas acoólicas. Delegado regional tem poder para assinar portaria
Lei seca
Ontem, recebi uma ligação telefônica do delegado geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D’Ávila, sobre a instrução normativa que ele assinou orientando os delegados regionais da necessidade ou não de estabelecer a lei seca no próximo domingo, quando ocorre eleição para prefeito e vereador. Pelo 5º ano consecutivo, Santa Catarina aboliu a venda de bebidas alcóolica em decorrência do clima de paz. Porém, existem alguns municípios com histórico de perturbação da ordem pública devido ao consumo de bebida. “Aldinho” ressaltou que nas regiões onde já ocorreram conflitos os delegados regionais têm plena autonomia de baixar portaria proibindo a venda de bebidas alcoólicas durante a votação. Lembro que nos anteriores houve confusão em alguns municípios do Oeste, principalmente em Maravilha e Xanxerê. Além destas cidades, atenção redobrada Turvo, no Sul do Estado; e Bom Jardim da Serra, no planalto serrano.
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Veículo: A Notícia
Editoria: Polícia
Assunto: Tumulto Presídio Regional de Jaraguá do Sul
Agentes prisionais conseguem conter tumulto no Presídio Regional de Jaraguá do Sul
Balas de borracha e granadas de gás lacrimogênio foram usadas, mas ninguém se feriu
Atualizada às 20h22min
Cerca de 90 presos provocaram um tumulto na manhã desta quinta-feira no Presídio Regional de Jaraguá do Sul. Segundo a direção da unidade, os detentos chutaram as portas das celas e se negaram a realizar os procedimentos de segurança exigidos por quatro agentes prisionais que entraram para servir o café da manhã, como acender as luzes e ficar em pé.
A desordem teria aumentado depois que um dos detentos se negou a sair da cela da triagem – onde os recém-chegados permanecem por dez dias – para depois irem para uma cela comum. Os presos foram controlados depois que os agentes dispararam balas de borracha e granadas de gás lacrimogênio. Ninguém se feriu.
Dez suspeitos de serem os líderes do tulmuto foram transferidos na tarde desta quinta para presídios de Joinville, São Pedro de Alcântara e Itajaí. Outros 80 presos que participaram da ação e permaneceram na unidade vão responder medida disciplinar.
Quatro portas de ferro que ficaram danificadas terão de ser trocadas.
O promotor de Justiça, Márcio Cota, esteve no local depois do tumulto e disse que tudo está sobre controle.
— Não será aplicada nenhuma medida de de segurança. Agora está tudo normal. O que eles queriam era comandar o presídio, mas não vamos permitir —, decreta.
Segundo Cota, será instaurado um procedimento por dano ao patrimônio público, por causa das portas danificadas.
O diretor do Departamento de Administração Prisional (Deap), Leandro Soares de Lima, participou de uma vistoria no presídio depois da confusão. Segundo Drechsler, Lima disse que o procedimento adotado pelos agentes para conter os detentos foi correto.
Na tarde desta quinta-feira, o diretor do Deap estava numa operação em Itajaí e não foi localizado para falar sobre o assunto. O presídio de Jaraguá do Sul tem capacidade para 168 detentos, mas abriga 300.
Em setembro do ano passado, a unidade foi palco de uma tentativa de fuga, quando uma agente prisional foi feito refém por 87 presos. Todos os detentos foram transferidos para outras unidades do Estado
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Veículo: A Notícia
Editoria: Polícia
Assunto: Polícia Civil de Canoinhas faz simulação para tentar elucidar homicídio
Polícia Civil de Canoinhas faz simulação para tentar elucidar homicídio
Local do crime foi isolado para realização da reconstituição do crime
A Delegacia de Proteção à criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso de Canoinhas, em conjunto com o Instituto Geral de Perícias (GP), realizou nesta quarta-feira a reprodução simulada do homicídio de Cleonice Aparecida de Oliveira Taborda Teixeira, 35 anos, ocorrido no último dia 24 de agosto. O IGP deverá concluir o laudo em dez dias, apontando a autoria dos golpes fatais com descrição da conduta de cada um dos envolvidos.
A simulação foi produzida em função das divergências apresentadas nas oito versões do crime. Dois grupos teriam entrado em conflito por causa do namorado de uma das jovens, de 19 anos. Durante a briga, a mãe de uma das envolvidas acabou levando uma facada no pescoço e três facadas nas costas. Ela chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital.
De acordo com a polícia, não há consenso se a facada mortal partiu de uma adolescente ou uma adulta, suscitando inclusive a tese de desclassificação do crime de homicídio para rixa qualificada.
Para a realização da reconstituição do crime, parte das ruas Frederico Kohler, Otavio Tabalipa, José Lulu Vieira e João Maria dos Santos tiveram que ser isoladas.
A simulação de cada uma das versões teve início às 19h, com a presença também de juízes e promotores das Varas da Infância e Juventude e Criminal. Os advogados dos envolvidos também acompanharam a cena.
Além disso, a diligência recebeu apoio de estudantes do curso de Direito que auxiliaram na figuração, do Foto Studio Moisés realizou a filmagem de toda a reprodução, além do Corpo de Bombeiros, que prestou auxílio à Polícia Civil.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Moacir Pereira
Assuntos: Debate
O debate e o segundo turno
Como era esperado, até pelo rigor das regras e a limitação inflexível do tempo, que tira a espontaneidade, o debate da RBS TV com os candidatos à prefeitura de Florianópolis não criou nenhum fato político impactante.
Também como se previa, o desempenho dos candidatos mostrou, de forma clara, qual a posição que ocupam na corrida em direção ao pleito de domingo e as respectivas estratégias nesta reta final.
Ninguém disparou um único tiro contra o professor Elson Pereira, do PSOL, uma das gratas revelações desta eleição em Florianópolis e aquele que provocou as mais profundas reflexões sobre a necessidade de planejamento urbano, de estudos criteriosos de mobilidade urbana e de questões importantes para a cidadania. Por quê? Porque Elson Pereira e Janaina Deitos (PPL), outra presença marcante e construtiva no processo, mais Gilmar Salgado, não têm, pelas pesquisas, a menor chance de vitória.
O alvo de todo o debate foi o deputado Cesar Souza Junior, do PSD, por sua condição de líder na corrida e sinais claros de que já tem passaporte para o segundo turno. Mesmo metralhado pelos três adversários, o pessedista foi cauteloso na réplica, justamente porque não sabe quem deve enfrentar no segundo turno.
Gean Loureiro, do PMDB, partiu para a ofensiva e foi o mais agressivo. Explicável: ele disputa com Angela Albino a segunda vaga. E seu espaço de crescimento está, majoritariamente, na mesma faixa de Cesar Junior e entre os indecisos. Um recurso tático que também pode ter tido a pretensão de se destacar no debate pelo caráter combativo. Angela Albino mesclou propostas alternativas com alfinetadas em Cesar Souza, também com o objetivo de tentar segurar o segundo lugar.
Debate não ganha eleição, mas indica rumos para o segundo turno.
MÍDIAS DO BRASIL
Veículo: Folha Online
Editoria: Geral
Assunto: Facção deu ordem a criminosos para assassinar policiais em SP
Facção deu ordem a criminosos para assassinar policiais em SP
Documentos em poder da polícia e do Ministério Público de São Paulo revelam que chefes da facção criminosa PCC deram ordens expressas para a matança de policiais e que desde 2011 se estruturam para esses ataques.
Um desses documentos, que funciona como espécie de ordem permanente para todos os integrantes, diz que policiais deverão ser assassinados toda vez que um criminoso for morto pela polícia.
“Se alguma vida for tirada pelos nossos inimigos, os integrantes do comando que estiverem cadastrados na quebrada do ocorrido deverão se unir e dar o mesmo tratamento. Vida se paga com vida, e sangue se paga com sangue.”
Essa ordem, que integra um processo na Justiça, foi apreendida em dezembro de 2011 na casa do suspeito de ser um dos principais chefes do bando na Baixada Santistas. Cópias foram apreendidas em outras regiões de SP.
Só neste ano ao menos 75 policiais militares foram mortos –de janeiro a setembro do ano passado, foram 38. A suspeita é a de que parte desses crimes foi cometida por ordem da facção.
Conforme a Folha revelou nesta semana, com base em cerca de 400 documentos apreendidos pela polícia e Promotoria, a facção tem 1.343 integrantes cadastrados em 123 cidades de SP.
O governo paulista diz que as informações são uma “lenda” e que o número de criminosos da facção não passa de 40, quase todos traficantes e presos há tempos (leia texto nesta página).
GUERRA
Nesses mesmos papéis há comunicados produzidos entre setembro e outubro de 2011 em que os criminosos discutem o que fazer com policiais civis de São Paulo.
Um membro da cúpula do PCC diz: “Não é hora de entrar em guerra com a [polícia] Civil, pois já estamos numa guerra com a militar, onde nós estamos perdendo vários malandros na covardia.”
E segue: “Vamos nos fortalecer, organizar nossa família, no setor financeiro, progresso [droga], depois a sintonia das quebradas. Quando estivermos prontos para reação, aí iremos para ação, com inteligência, sem chance de defesa pra eles.”
Nesses documentos aos quais a Folha teve acesso, os criminosos relatam uma série de baixas sofridas pela facção, várias atribuídas à Rota, a tropa de elite da PM.
“Estamos passando a pior fase. Tá a maior covardia dos vermes da ‘R’ [Rota]. Tão tirando a vida de vários malandros da hora. Tão chegando muito rápido e não estamos conseguindo descolar de onde estão vindo”, diz trecho de relatório assinado com Érick.
A Promotoria acredita tratar-se de Érick Machado Santos, o Rick, considerado um dos principais chefes da facção criminosa em liberdade.